terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz 2009



sábado, 27 de dezembro de 2008

Virgem Peregrina no Ferro

Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima foi oferecida pelo Sr. Bispo de Leiria e coroada solenemente pelo Sr. Arcebispo de Évora, a 13 de Maio de 1947. A partir dessa data, a imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.


A Paróquia do Ferro irá receber brevemente a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. O programa será o seguinte:

11 de Janeiro de 2009, Domingo
18:30 – Chegada da Imagem, vinda da Paróquia de Peraboa, e Saudação.
19:00 – Celebração Eucarística Dominical.
20:00 – Oração particular.
20:30 – Oração dinamizada pelo grupo “Cantar em Sol Maior”.
21:30 – Oração particular ou em grupos.
23:00 – Encerramento.

12 de Janeiro de 2009, Segunda-Feira
09:00 – Abertura e oração particular ou em grupos.
10:00 – Oração pelas crianças.
10:30 – Oração particular ou em grupos.
14:00 – Oração pelos idosos.
14:30 – Oração orientada por João Xavier.
15:30 – Oração particular ou em grupos.
16:00 – Terço orientado pelo Pároco.
17:00 – Celebração Eucarística.
18:00 – Despedida e entrega da Imagem à Paróquia do Tortosendo.

Irá realizar-se um ensaio de cânticos para a Celebração Eucarística do Domingo, no dia 3 de Janeiro, às 20 horas, aberto a todos os paroquianos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sagrada Família

O Menino crescia, enchendo-se de sabedoria

Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-se robusto, enchendo-se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.
(Lc 2, 22.39-40)


A Família de Nazaré é uma família como qualquer família de ontem, de hoje ou de amanhã, que se defronta com crises, dificuldades e contrariedades. No entanto, é uma família é unida e solidária, que escuta a Palavra de Deus e obedece aos Seus desígnios.

Oração da Família, Pe Zézinho

Que nenhuma família comece em qualquer de repente,
que nenhuma família termine por falta de amor,
que o casal seja um para o outro de corpo e de mente,
e que nada no mundo separe um casal sonhador.

Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte,
que ninguém interfira no lar e na vida dos dois,
que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte,
que eles vivam do ontem, no hoje e em função de um depois.

Que a família comece e termine sabendo onde vai,
e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai,
que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
e que os filhos conheçam a força que brota do amor.

Abençoa, Senhor, as famílias, amén!
Abençoa, Senhor, a minha também!

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida,
que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar o seu perdão,
que as crianças aprendam no colo o sentido da vida,
que a família celebre a partilha do abraço e do pão.

Que marido e mulher não se traiam nem traiam seu filhos,
que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois,
que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho
seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.

Que a família comece e termine sabendo onde vai,
e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai,
que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
e que os filhos conheçam a força que brota do amor.

Abençoa, Senhor, as famílias, amén!
Abençoa, Senhor, a minha também!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal

recados orkut

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal

Nasceu-vos hoje um Salvador

Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este primeiro recenseamento efectuou-se quando Quirino era governador da Síria. Todos se foram recensear, cada um à sua cidade. José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da descendência de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava para ser mãe. Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em planos e deitado numa manjedoura». Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão de exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».

(Lc 2, 1-14)


- Belém é o lugar do nascimento de Jesus: assim se sugere que Jesus é o Messias, da descendência de David, anunciado pelos profetas. Fica claro que o nascimento de Jesus se integra no plano de salvação que os profetas anunciaram e cuja realização o Povo de Deus aguardava ansiosamente.


- O presépio é o quadro do nascimento: encontramos a falta de lugar na hospedaria, a manjedoura, os panos improvisados que envolvem o bebé, a visita dos pastores… É na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que Deus se manifesta aos homens e lhes oferece a salvação. Os esquemas de Deus não se impõem pela força das armas, pelo poder do dinheiro ou pela eficácia de uma boa campanha publicitária; mas Deus escolhe vir ao encontro dos homens na simplicidade, na fraqueza, na ternura de um menino nascido no meio de animais, na absoluta pobreza.

- Os pastores são as testemunhas do nascimento: trata-se de gente considerada rude, violenta, marginal, que invadiam com os rebanhos as propriedades alheias e que tinham fama de se apropriar da lã, do leite e das crias do rebanho em benefício próprio. Mas são eles as “testemunhas" que acolhem Jesus. Assim, os pobres, os débeis, os marginalizados, os pecadores, são também convidados a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus.

- Os títulos dados a Jesus pelos anjos que anunciam o nascimento:
Salvador” era usado para designar o imperador ou os deuses pagãos; assim, Jesus é apresentado como a única alternativa possível a todos os absolutos que o homem cria.
Cristo”, equivalente a “Messias”, aplicava-se a um rei da descendência de David, que viria restaurar o reino ideal de justiça e de paz da época davídica; dessa forma, sugere-se que o “Menino de Belém” é esse rei esperado.
Senhor” expressa o carácter transcendente da pessoa de Jesus e o seu domínio sobre a humanidade.

A Eucaristia celebrada à meia-noite, na passagem do dia 24 para o dia 25 de Dezembro, denomina-se de “Missa do Galo”. Tradicionalmente, é celebrada à meia-noite, porque se pensa que Jesus terá nascido por esta hora. Existem várias teorias que tentam explicar qual o motivo para a denominação de “Missa do Galo”; a explicação mais comum é a da lenda que conta que o galo foi o primeiro animal a presenciar o nascimento de Jesus, por isso ficou com a missão de anunciar ao mundo o nascimento de Cristo, através do seu canto.


O grupo “Cantar em Sol Maior” deseja a todos um Feliz Natal, onde seja possível relembrar e reviver o nascimento de Jesus como um convite à alegria, uma lição de humildade e pobreza e um apelo de amor e paz.


Mensagem de Boas Festas do Pároco

Aproveitando a oportunidade que me oferece o Blog da Paróquia do Ferro, criado e mantido por diversos cristãos desta paróquia, ao preparar-nos para celebrar proximamente o nascimento de Jesus, centro e Fonte da nossa Fé, a todos quero saudar e desejar um Natal Feliz, vivido na unidade e amor de Família e no sentido de a Esperança vencer as crises, que são frequentes na actualidade.
Cabe a todos os cristãos a vocação de serem testemunhas de Jesus e ajudarem outros a serem-no também, mesmo em meio de hesitações e esmorecimentos de alguns.

Ao aproximar-se o início de um novo ano (civil), um ano que é anunciado como ano difícil, pelo menos economicamente, a todos eu desejo grande coragem para enfrentar obstáculos e assumir prudentemente decisões, a fim de nos afirmarmos cada vez mais como “homens de ferro”!...

Solidários e confiantes, venceremos qualquer crise!

Dois acontecimentos programados para os primeiros meses do ano, a visita da imagem de Nossa Senhora Peregrina em Janeiro e a visita pastoral do nosso Bispo em Fevereiro, podem ser para todos nós um forte apoio para o nosso crescimento na Fé. Colaboremos todos, que Deus não faltará e estará connosco.

Acompanho com muita amizade nestas celebrações e em todas as realizações de suas vidas os meus paroquianos, alguns, porventura, bem longe da sua Terra Natal.
A todos desejo um Bom Ano 2009.



O Pároco: P. Manuel Francisco Domingos



quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

21-12-2008 - Domingo IV do Advento

Conceberás e darás à luz um Filho

Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era descendente de David. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Avé, cheia de graça, o Senhor está contigo». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu Pai David; reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o Seu reinado não terá fim». Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?». O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto m~es daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
(Lc 1, 26-38)


Hoje, como sempre, não há salvação para os homens senão em Jesus Cristo, pois Ele é o “Deus connosco”, anunciado pelos profetas e prometido á Virgem Maria. Filho de Deus por natureza, Ele assumiu a nossa condição humana, dando ao Pai uma resposta adequada: uma filial obediência até à morte. N’Ele, Deus mostrou o amor que tem por todo o Homem.
Todos aqueles que aceitam seguir a Cristo e ser salvos, tornaram-se, por sua vez, salvadores, pois assim como Ele quis a colaboração de Maria e José, assim quer que o Seu povo continue, no tempo e no espaço, a obra por Ele iniciada.
O Advento é o tempo litúrgico em que mais claramente se impõem as exigências missionárias da nossa condição de baptizados. Agora, mais perto do Natal, Nossa Senhora prepara-nos para receber Jesus. Imitemos a obediência da Virgem Mãe, ao aceitar que seja Deus a construir nela “uma casa”, lugar de salvação para todo o mundo: Jesus, seu Filho, nosso irmão.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Escala de Leitores até 28-3-2009

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

14-12-2008 - Domingo III do Advento

No meio de vós está Alguém que não conheceis

Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Foi este o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas, para lhe perguntarem: «Quem és tu?». Ele confessou a verdade e não negou; ele confessou: «Eu não sou o Messias». Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?». «Não sou», respondeu ele. «És o Profeta?». Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?». Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: “Endireitai o caminho do Senhor”, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: «Então, porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?». João respondeu-lhes: «Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias». Tudo isto se passou em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.
(Jo 1, 6-8.19-28)


Deus envia-nos a anunciar a boa nova aos pobres. A alegria da Sua presença traduz-se na libertação dos cativos do pecado. Esta alegria deve ser a atitude fundamental do cristão, e a fidelidade de Deus é a norma do agir. João Baptista cumpre esta norma. Aceita na humildade anunciar Aquele que vem, não só cronologicamente depois dele, mas sobretudo na ordem da dignidade muito superior à dele.
O cristão deve testemunhar com a sua vida que encontrou Deus. O amor para com os outros, a fé e a alegria devem estar tão radicados na sua vida que aqueles que os virem não poderão explicar o seu modo de agir senão pela presença de Jesus entre nós.
Talvez seja esta a melhor maneira de prepararmos o Natal: introduzir na prática quotidiana um momento de exame de consciência para avaliar tudo e conservar o que for bom; conseguir, de facto, que todo o nosso ser – espírito, alma e corpo – se conserve irrepreensível para a vinda do Senhor.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

07-12-2008 - Domingo II do Advento

Endireitai os caminhos do Senhor

Está escrito no profeta Isaías: «Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”». Apareceu João Baptista no deserto a proclamar um baptismo de penitência para remissão dos pecados. Acorria a ele toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. E, na sua pregação, dizia: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu baptizo-vos na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo». (Mc 1, 1-8)


O Advento é um tempo de conversão, isto é, de mudança de mentalidade e de atitudes, quer em relação a Deus, quer em relação ao próximo. Há, na verdade, muitas coisas na nossa alma que constituem obstáculos à vinda d’Aquele que nos salvará. O materialismo e o formalismo dominam na vida de muitos cristãos, como na dos contemporâneos de João Baptista. A falta de amor e a injustiça envenenam as relações entre os homens.
Impõe-se-nos, portanto, a tarefa de prepararmos os caminhos do Senhor, num esforço de conversão interior, sincera e efectiva, de modo que o Salvador encontre aquela disposição de espírito, aquele acolhimento às Suas iniciativas, que Lhe permitam transformar-nos em «homens novos» do Reino que vem fundar.
Confiando em Deus, que liberta o Seu povo da escravidão, confiando em Cristo, que nos liberta do egoísmo, o cristão vive na alegria este tempo de purificação, pois sabe que unido a Cristo poderá vencer os obstáculos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Cantar em Sol Maior no Hospital da Covilhã

No próximo dia 5 de Dezembro, sexta-feira, o Grupo Coral "Cantar em Sol Maior" dinamiza Eucaristia no Hospital da Covilhã


No próximo dia 5 de Dezembro, Dia Internacional do Voluntário, irá comemorar-se o Primeiro Encontro de Voluntários no Centro Hospitalar Cova da Beira. Deste encontro fará parte uma celebração eucarística, presidida pelo Sr. D. Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda. A eucaristia terá lugar pelas 18 horas, no Auditório do Hospital Pêro da Covilhã.

O grupo “Cantar em Sol Maior” irá dinamizar esta celebração, em colaboração com o Grupo de Voluntariado do Centro Hospitalar Cova da Beira.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

30-11-2008 - Domingo I do Advento

Vigiai, porque não sabeis
quando virá o dono da casa

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»
(Mc 13, 33-37)


O Senhor Jesus já veio! Após um longo período de preparação, durante o qual os profetas mantiveram viva a esperança dos homens na promessa divina de um Salvador, nasceu em Belém. Com o Seu nascimento, é comunicada à humanidade uma vida nova, que cresce no coração dos cristãos, se manifesta na caridade e atingirá a sua plenitude, quando da Sua vinda gloriosa, no fim dos tempos.
Entretanto, é hoje que a igreja vive a vinda de Cristo. Na verdade, o Senhor vem cada dia, vem sem cessar, na medida em que, pelos cristãos, Se torna presente na história dos homens, para abrir os caminhos da unidade, da felicidade e da paz.
Viver o Advento é iluminar a nossa existência com a fé, é transformar as nossas vidas, num esforço de conversão, para acolhermos o Salvador e para ajudarmos todos os nossos irmãos a acolhê-l’O connosco.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

23-11-2008 - Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

Sentar-Se-á no seu trono glorioso
e separará uns dos outros

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do Homem vier na sua glória, com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença, e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Vinde, benditos de meu Pai: recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me”. Então os justos Lhe dirão: “Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?” E o Rei, responderá: “Em verdade, em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmão mais pequeninos, a Mim o fizestes”. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: “Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar”. Então, também eles Lhe hão-de perguntar: “Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?” E Ele lhes responderá: “Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmão mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer”. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna». (Mt 25, 31-46)


Nesse último domingo do Ano Litúrgico, comemoramos a festa de Jesus Cristo, Rei do Universo. Esta festa, criada pelo Papa Pio XI, em 1925, suscitou de início espanto e até objecções. Seria oportuno reivindicar a Cristo esse título, no momento em que desapareciam as monarquias? A palavra REI faz-nos pensar em poder, riqueza, luxo… Que tipo de Rei é esse? Que tipo de Reinado ele nos propõe?

As leituras bíblicas apresentam TRÊS ASPECTOS da Realeza de Cristo:
A 1.ª Leitura mostra esse Rei como um PASTOR, totalmente dedicado ao bem de suas ovelhas.
A 2.ª Leitura evidencia o seu PODER SOBERANO sobre o pecado e a morte.
O Evangelho aponta que Cristo será um dia um REI-JUIZ.

A cena do juízo final não é uma descrição fotográfica do que vai acontecer no final dos tempos. Ela revela-nos que o amor é uma condição essencial para fazer parte do Reino. Quem ama não terá que temer o juízo de Cristo, Rei do Amor.

O Reino de Deus é uma semente que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história através do amor e que terá o seu tempo definitivo, no mundo que há-de vir. No entanto, esse Reino já está no meio de nós. E Jesus convida-nos a fazer parte desse Reino e a trabalhar para que esse Reino chegue ao coração de todos os homens.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Logótipo para a Paróquia do Ferro

O júri do concurso "Logótipo para a Paróquia do Ferro" decidiu prolongar o prazo de entrega das propostas até ao dia 17 de Janeiro de 2009, mantendo-se o restante regulamento.

A Paróquia do Ferro conta com a vossa criatividade... Bom trabalho!


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

16-11-2008 - Domingo XXXIII do Tempo Comum

Porque foste fiel em coisas pequenas,
vem tomar parte na alegria do teu Senhor

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. Muito tempo depois, chegou o Senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: “Senhor, entregaste-me cinco talentos, aqui estão outros cinco que eu ganhei”. Respondeu-lhe o Senhor: “Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu Senhor”».
(Mt 25, 14-15.19-21)


A Parábola refere-se à Vinda do Senhor Jesus, no final dos tempos.
O Homem rico representa Cristo, que antes de deixar este mundo, para viajar de volta ao Pai, deixou todos os seus “bens” aos discípulos.
Os Talentos são os bens que Jesus deixou para a sua Igreja: o Evangelho, a sua mensagem de salvação; o Baptismo, a Eucaristia e todos os sacramentos; o seu amor pelos pobres, a sua atenção para os doentes...
Os Servos, depositários desses bens, são os discípulos de Jesus, somos todos nós; somos agora no mundo as testemunhas de Cristo e do projecto de salvação que o Pai tem para os homens.

Nós, cristãos, temos a grande responsabilidade de O testemunhar:
- é com o nosso coração que Jesus continua a amar os publicanos e os pecadores do nosso tempo;
- é com as nossas palavras que Jesus continua a consolar os que estão tristes e desanimados;
- é com os nossos braços abertos que Jesus continua a acolher os imigrantes que fogem da miséria e da degradação;
- é com as nossas mãos que Jesus continua a quebrar as cadeias que prendem os escravizados e oprimidos;
- é com os nossos pés que Jesus continua a ir ao encontro de cada irmão que está sozinho e abandonado;
- é com a nossa solidariedade que Jesus continua a alimentar as multidões famintas do mundo e a dar medicamentos e cultura àqueles que nada têm.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Catequese na 9ªFeira da Castanha do Ferro

No domingo passado, dia 9, realizou-se no Ferro a 9ª Feira da Castanha, e a Catequese Paroquial do Ferro esteve lá representada, com uma pequena quermece, com o intuito de angariar fundos para as actividades desta durante o ano e mostrando-se à comunidade com um espírito Jovem e bastante trabalhor...tendo esta motivos para vingar no futuro.


A todos que ajudaram a Catequese Paroquial do Ferro o nosso "MUITO OBRIGADO", só com a ajuda de todos se torna possivel o nosso trabalho, sendo a Catequese Paroquial do Ferro, não só o grupo de Catequistas, mas sim TODA a COMUNIDADE FERRENSE e não só.....

A Catequese Paroquial do Ferro, congratula a organização desta 9ª Feira da Castanha, sendo esta um verdadeido sucesso, mais uma vez a Junta de Freguesia do Ferro está de PARABÉNS, e a Catequese do Ferro agradece todo o apoio que nos foi prestado pela a equipa da Junta de Freguesia, a todos o nosso BEM HAJAM...


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Catequese do Ferro na Feira da Castanha 2008

Domingo, dia 9 de Novembro passe pela Feira da Castanha 2008 (Pavilhão do Ferro) e venha ter connosco, a Catequese Paroquial do Ferro lá estará representada, com o intuito de mostrar à comunidade as nossas actividades e também com uma pequena quermece, onde poderá jogar e levar magnificos prémios para casa, estando a ajudar a Catequese do Ferro, poderá também tirar as suas dúvidas e deixar suas sugestões à comunidade catequista do Ferro, com a ajuda de todos tudo se torna mais fácil...

Venha ter com a Catequese do Ferro, domingo, na Feira da Castanha

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

09-11-2008 - Domingo XXXII do Tempo Comum

Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite, ouviu-se um brado: “Aí vem o esposo: ide ao seu encontro”. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: “Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se”. Mas as prudentes responderam: “Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores”. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens, e disseram: “Senhor, Senhor, abre-nos a porta”. Mas ele respondeu: “Em verdade vos digo: não vos conheço”. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora». (Mt 25, 1-13)


Algumas vezes aconteceu, no decorrer dos séculos, o desenvolvimento de ideias segundo as quais o mundo caminha a passos largos para o seu final.
Aproxima-se o final do ano litúrgico e também do ano civil. Por isso, a Liturgia fala-nos do fim do mundo e nos faz um apelo à vigilância para a vinda do Senhor. O Senhor pode vir a qualquer momento em nossa vida.
Muitas vezes, na sua vida pública, Jesus encorajou os discípulos à vigilância. Viver na fé, na esperança e na caridade é estar vigilante.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Novo Horário - (Horário de Inverno)


Com a alteração da hora para o horário de inverno, a Catequese do Ferro e a Santa Missa têm novo horário...

Tanto a Catequese como a Eucaristia são uma hora mais cedo, ou seja:

Catequese - 18h00
Eucaristia - 19h00 (Ao sábado)

Sexta dia 31-10-2008 (Reunião de Catequistas)

Na próxima sexta-feira dia 31 de outubro de 2008, haverá nova reunião de catequistas...

Pede-se a todos os catequistas que estejam pelas 21h na casa paroquial.

01-11-2008 - Todos os Santos

Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa

Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Ceús. Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados Filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa». (Mt 5, 1-12a)


Celebramos nesta data a Festa de Todos os Santos. O objectivo dessa festa é homenagear Todos os Santos (conhecidos ou não) e apresentar o Ideal da Santidade, como possível hoje e como desejado por Deus.
Santos não são apenas pessoas privilegiadas já mortas, que viveram no passado longe do mundo. Santos não são apenas os que foram declarados santos pela Igreja e são honrados hoje nos nossos altares. Santos são também muitos "desconhecidos", que viveram o ideal da santidade e muitas pessoas de hoje que andam no "caminho" da santidade. Santos... podemos e devemos ser também nós! No Evangelho, Cristo aponta-nos o caminho da santidade com as Bem-aventuranças.
Esta celebração é uma oportunidade para celebrar a "Comunhão dos Santos". Como o povo da antiga aliança estava em comunhão com os patriarcas e profetas, unidos na herança comum das promessas messiânicas, assim o novo povo de Deus, que é a Igreja, vive em união com Jesus Cristo, a virgem Maria, os apóstolos, os mártires e os santos. Esse culto e devoção não tem nada de mágico ou supersticioso, pois é culto e louvor a Deus, porque a sua glória resplandece nos santos. Assim eles se constituem para nós modelos e intercessores.
Esta festa é um apelo à Santidade, como um dom que o Pai nos concede, com a proposta desafiadora de Jesus: "Sede santos, como o Pai é santo!"

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Reunião de Catequistas

Hoje, sexta-feira dia 24 de Outubro, realiza-se na casa paroquial do Ferro uma reunião de catequistas...

Pede-se a todos os catequistas que estejam presentes pelas 21h na casa paroquial.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

26-10-2008 - Domingo XXX do Tempo Comum

Amarás o Senhor teu Deus e o próximo como a ti mesmo

Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo, e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» Jesus respondeu: «"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito". Este é o maior e o primeiro mandamento, o segundo, porém, é semelhante a este: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas». (Mt 22, 34-40)


Na primeira leitura deste dia, encontramos um grupo de leis referentes aos deveres para com o próximo necessitado: os estrangeiros, as viúvas, os órfãos e os devedores... Já no Antigo Testamento, o Amor ao próximo era visto em relação a Deus, como respeito à sua lei e como reflexo do seu amor para com os homens. Mas é, sobretudo, no Novo Testamento que é iluminado e aperfeiçoado pela doutrina de Jesus, como se pode ver neste Evangelho. Jesus resume toda a revelação de Deus no Amor: Amor a Deus e aos irmãos.
À questão: "Qual é o maior dos mandamentos?", Jesus responde buscando fundamentação em duas passagens do Antigo Testamento: "Amarás o Senhor teu Deus" (Dt 6, 5) e "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19, 18). Esses dois mandamentos já eram conhecidos, mas a originalidade deste ensinamento está em aproximá-los um do outro. Portanto, não são dois mandamentos diversos, mas duas faces da mesma moeda.
O importante, para Jesus, não é definir qual o mandamento mais importante, mas encontrar a raíz de todos os mandamentos: o amor a Deus e o amor ao próximo. A Lei e os Profetas são apenas comentários a estes dois mandamentos. O amor a Deus é fonte de serviço ao próximo e o amor ao próximo deve ser expressão concreta do nosso grande amor a Deus.

Na Missa Vespertina deste dia será celebrada a Festa do Acolhimento, simbolizando o receber dos catecúmenos mais novos na nossa comunidade paroquial. Que saibamos acolher estas crianças na nossa Igreja e acompanhar o seu crescimento na Fé e no Amor de Deus.

Nesta data celebramos também a Festa do Coração de Jesus. Precisamos de aprender com o Coração de Jesus. Precisamos de ter um coração onde haja lugar para todos. Não podemos ficar instalados com o mal do mundo. Hoje, a Igreja tem de falar mais ao coração do homem. Temos que abrir as portas do nosso coração e deixar Jesus entrar.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

19-10-2008 - Domingo XXIX do Tempo Comum

Dai a César o que é de César e a Deus o que é Deus

Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse. Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes acepção de pessoas. Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?» Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?» Eles responderam: «De César». Disse-lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus». (Mt 22, 15-21)


Embriagados pelas novas descobertas, muitos homens do nosso tempo têm a convicção de ter o domínio sobre o universo e de descobrir os caminhos da vida e da felicidade, prescindindo até de Deus. A Liturgia deste dia lembra-nos que só nos sentiremos felizes e realizados quando Deus é o centro de nossa caminhada.
Na primeira leitura, o profeta lembra-nos que Deus pode servir-se de qualquer pessoa para realizar os seus projectos. Muitas vezes ficamos perplexos e inquietos diante dos acontecimentos adversos do nosso tempo, mas Deus não se esquece de nós. Cabe-nos confiar n’Ele, tal como os judeus guiados por Ciro, um rei pagão.
"Dar a César o que é de César e dar a Deus o que é de Deus" significa que só a Deus devemos adoração, não a ídolos ou objectos humanos, não esquecendo também as obrigações para com a comunidade.
Que conclusões retirar desta resposta de Jesus?
Os homens foram criados à imagem de Deus, devendo ser respeitados e dignos.
O Cristão tem obrigações para com a Sociedade em que vive e para com a Comunidade cristã a que pertence, devendo ser activo e participativo.
Devemos reflectir sobre quem será na realidade o nosso Deus: se material, se espiritual.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Logótipo para a Paróquia do Ferro

A Paróquia do Ferro sentiu a necessidade de possuir um logótipo, que pudesse usar nos seus documentos administrativos e material de divulgação.

Assim, todos os interessados na criação deste logótipo poderão participar no concurso que foi estabelecido para o efeito.

Basta ter a ideia, criar o logótipo, e seguir as instruções que constam no regulamento.

A Paróquia do Ferro conta com a vossa criatividade... Bom trabalho!




domingo, 12 de outubro de 2008

Encontro Musical no Ferro

No dia 11 de Outubro de 2008 o grupo “Cantar em Sol Maior” organizou um Encontro Musical. O evento decorreu durante a tarde, no salão da Casa do Povo do Ferro.
Estiveram presentes quatro grupos, com características distintas, o que possibilitou um concerto com variedade ao nível do estilo musical: sacro, popular, clássico, tradicional, entre outros.


O grupo da casa abriu o espectáculo, interpretando os temas: “Deus está aqui”, “Há um barco”, “O auxílio virá do Senhor”, “Descalcei as sandálias”, “Ser um farol”, e o já conhecido “Momentos”, segundo esta sequência. Embora com pouca experiência em palco, o grupo conta já com algumas participações em encontros e vai-se desenvolvendo também neste sentido.


O Coro da Universidade de Lisboa para a Terceira Idade (ULTI), presidido pela Dr.ª Emília de Noronha e dirigido por António Pedro Cipriano, é um espaço de integração para todos aqueles que estejam já reformados ou em fase de aposentação. Interpretou os temas: “No mar imenso”, “Ó Rama”, “Queda do Império”, “La Montanara”, “Panis Angelicus” e “Hino da Alegria”.


A Tocata do Rancho Folclórico da Associação Centro Social do Sagrado Coração de Maria do Ferro, que tem vindo a divulgar cantigas de romaria e de trabalho tradicionais, foi também muito apreciada neste encontro, com as modas: “Coração de Maria”, “Dobadeira”, “Tecedeira Briosa”, “Ceifeira” e “Doce Neblina”.


Por fim, o Grupo Coral Jubilate, proveniente do Concelho de Amadora, também dirigido por António Pedro Cipriano e com o Sr. Francisco César como presidente da direcção, interpretou: “O milho da nossa terra”, “Fui ao mar à laranja”, “Canção da Vindima”, “A Senhora d’Aires”, “Estrela d’Alva”, “Ilhas de Bruma”, “Lord I want”, “Acordai” e “Ave Maria”, terminando com chave de ouro ao apresentar “Coro dos Escravos” em conjunto com o Coro da ULTI.


Nesse mesmo dia, a Eucaristia contou com uma participação especial do grupo “Cantar em Sol Maior” e do Coro Paroquial da Venda Nova (Amadora) que, em conjunto, dinamizaram a Liturgia, na Igreja Paroquial do Ferro. No final, António Pedro Cipriano, que dirigiu os cânticos da celebração, ofereceu ao Sr. Padre Manuel um quadro com a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, como símbolo de amizade entre a Paróquia do Ferro e a Paróquia da Venda Nova.


O Encontro terminou com um jantar convívio entre todos os grupos participantes, no salão da Associação Centro Social do Sagrado Coração de Maria do Ferro.

Em meu nome pessoal e em representação do grupo, agradeço a todos aqueles que se disponibilizaram para ajudar e apoiar esta nossa iniciativa:
- ao Sr. Paulo Tourais, presidente da Junta de Freguesia do Ferro, que contribuiu com parte das despesas necessárias à realização do encontro, que ofereceu lembranças aos dois coros visitantes, e que nos honrou com a sua presença;
- ao Sr. José Robalo, presidente da Casa do Povo do Ferro, que cedeu as instalações para o concerto e mostrou uma enorme disponibilidade para acompanhar este evento;
- ao Sr. Eng. João Xavier, enquanto presidente da Associação Centro Social Sagrado Coração de Maria do Ferro, que cedeu as instalações para a realização do jantar convívio, que colaborou com parte dos géneros para esse jantar e com algumas ofertas aos visitantes, e ainda enquanto grande colaborador do grupo desde a sua formação, por todo o apoio que nos tem dado, o que tem permitido ajudar o grupo a crescer;
- ao Sr. José Martins, ao Bruno Fatela e ao Daniel Trindade, por todo o apoio prestado no sistema de som e imagem;
- ao Sr. Padre Manuel Domingos, pela sua presença no Encontro, pelo ânimo que colocou na Eucaristia, e pelo apoio que sempre deu ao grupo ao longo destes anos;
- ao Pedro Cipriano, pela ideia, pela interligação entre todos, e por mais uma vez ter possibilitado ao grupo a oportunidade de convivermos com outros coros, de crescermos e de nos fortalecermos.

Não é possível mencionar todos os amigos do grupo, mas são muitos os que nos têm ajudado, seja pelas palavras de ânimo, pelas críticas, ou simplesmente pela sua presença nas actividades que o grupo organiza. Um grande bem-haja a todos!

Mais uma vez, o grupo “Cantar em Sol Maior” levou a sua mensagem aos outros, desta vez promovendo um Encontro Musical. Seja pela arte, pela cultura, ou pelo simples convívio e confraternização, foi algo de muito positivo para nós, e esperamos que também para a Vila do Ferro.

Filomena Xavier

Consulte no Blog Vila do Ferro uma reportagem mais completa do Encontro Musical no Ferro, com fotografias e vídeos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

12-10-2008 - Domingo XXVIII do Tempo Comum

Convidai para as bodas todos os que encontrardes

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. Mandou ainda outros servos, ordenou-lhes: “Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e os cevados foram abatidos, tudo está pronto: Vinde às bodas”. Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio. Os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade. Disse então aos servos: “O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes”. Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados». (Mt 22, 1-10)


O Banquete e os Convidados

Deus convida-nos a todos para o Banquete do Reino.
Muita gente importante e capacitada está tão imersa nos afazeres terrenos, que não tem tempo para acolher o convite. Encontram muitos motivos, muitas desculpas, talvez até importantes, mas que os impedem de participar do banquete divino. Pelo contrário, outras pessoas, muito mais simples e humildes, acolhem com alegria o convite do Senhor e provam a alegria profunda da festa preparada pelo Senhor. Mas não basta ser convidado e entrar na sala do banquete, devemos estar revestidos da veste própria para o Banquete.
Devemos ser instrumentos de Amor e de Paz.

Cristo convida-nos também para o Banquete da Eucaristia.
A refeição sempre foi um momento importante para acontecimentos marcantes, encontros, acordos, despedidas... O Próprio Cristo, ao despedir-se dos seus apóstolos antes de sua Paixão, preparou uma ceia, a última ceia, ceia que mandou até renovar através dos tempos, em sua memória.
A Eucaristia deve ser Fonte e Ápice da vida e da missão da Igreja.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Encontro Musical no Ferro


No próximo sábado, dia 11, irá realizar-se um Encontro Musical no Ferro, pelas 16 horas, no Salão da Casa do Povo do Ferro, organizado pelo grupo “Cantar em Sol Maior”, com o apoio da Junta de Freguesia do Ferro, da Casa do Povo do Ferro e da Associação Centro Social do Sagrado Coração de Maria do Ferro.

Neste evento irão participar os seguintes grupos:
* Cantar em Sol Maior – Ferro
* Coro da ULTI – Lisboa
* Rancho Folclórico da ACSSCM – Ferro
* Grupo Coral Jubilate – Amadora

De seguida fica um pequeno historial de cada um dos grupos.

O grupo “Cantar em Sol Maior” iniciou a sua actividade a 21 de Setembro de 1999.
Dedica-se essencialmente a actividades de canto religioso na paróquia, dinamizando uma Eucaristia semanal, participando em festas da Catequese e outras celebrações familiares ou comunitárias. Conta já com a participação em alguns festivais locais e até mesmo fora da região. No fundo, coloca o dom da voz ao serviço recreativo, cultural e social.
O grupo nunca teve propriamente um maestro, mas foi evoluindo sob a orientação de alguns dos seus elementos que receberam formação musical em diversas áreas.
É maioritariamente constituído por jovens, essencialmente no que concerne ao espírito do que canta: música religiosa juvenil.

O Coro da ULTI (Universidade de Lisboa para a Terceira Idade) conta com vinte anos de existência. Teve como primeiro maestro o notável músico Joaquim Alves.
Além de ter como principal objectivo a divulgação musical (popular e sacra), o Coro da ULTI procura, igualmente, ser um espaço de integração para todos aqueles que estejam já reformados ou em fase de aposentação.
É dirigido, desde Setembro de 2004, por António Pedro Cipriano. Com 29 anos, natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais na Venda Nova, Amadora, na vertente de órgão, onde mais tarde leccionou teoria musical, prática de teclado e história da música. Actualmente dirige, para além deste coro, o Grupo Coral Jubilate (também presente neste encontro) e o Coro da Junta de Freguesia de S. Cristóvão e S. Lourenço, em Lisboa. É ainda organista e responsável pelo Coro Paroquial da Venda Nova. No entanto, para António Pedro Cipriano, a música constitui uma actividade extra, uma vez que é licenciado em Ciência Política, a concluir mestrado, e lecciona na Universidade Aberta de Lisboa.

Fundado a 6 de Janeiro de 1995, o Rancho Folclórico inseriu-se na Associação Centro Social do Sagrado Coração de Maria do Ferro em 1997.
O grupo baseia-se em várias recolhas dos usos e costumes tradicionais na Freguesia do Ferro, tentando preservá-los e dá-los a conhecer. Assim, mostra aos mais novos um pouco do que era a vida dos seus antepassados, tanto no amanho das terras como nas festas e romarias. Os trajes tentam representar o vestuário antigo.
O Rancho tem evoluído sobre a direcção técnica de Maria de Lurdes do Rosário, conhecedora das tradições do Ferro. Tem representado em vários pontos do país, e até mesmo em terras estrangeiras, como Espanha e França.
Neste Encontro Musical temos oportunidade de ouvir a Tocata do Rancho, interpretando temas populares acompanhados de instrumentos, também eles representativos dos outrora utilizados.

O Grupo Coral Jubilate foi constituído a 9 de Outubro de 1989, por iniciativa de um grupo de residentes do concelho da Amadora. Visa predominantemente a divulgação musical, quer de música tradicional portuguesa, quer de peças sacras. Tem também um repertório de peças alusivas ao Natal. Em alguns concertos, o coro é acompanhado por instrumentos de sopro.
Tem actuado em diversos locais por todo o país, e tem também organizado e participado em variados Encontros de Coros, colaborando assiduamente com a Câmara Municipal da Amadora. Destaca-se a gravação de algumas peças musicais para a colecção “Os Melhores Coros da Região de Lisboa”, em 1997, e a participação num programa da RTP Internacional “Jardim das Estrelas”, em 1998.
O Grupo Coral Jubilate é dirigido, desde Março de 2004, pelo maestro António Pedro Cipriano.

No próximo sábado, dia 11, desloque-se ao Salão da Casa do Povo do Ferro, pelas 16 horas, e venha assistir à actuação destes grupos.
Nesse mesmo dia, a Missa será dinamizada pelo grupo “Cantar em Sol Maior”, como habitualmente, mas desta vez em conjunto com o Coro Paroquial da Venda Nova. Não deixe de participar nesta celebração, às 20 horas, na Igreja Paroquial do Ferro.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

05-10-2008 - Domingo XXVII do Tempo Comum

Arrendará a vinha a outros vinhateiros

Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros, para receber os frutos. Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo. Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: “Respeitarão o meu filho.” Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: “Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança.” E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?» Eles responderam: «Mandará matar sem piedade esses malvados, e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo». Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na escritura: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos”? Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos». (Mt 21, 33-43)


Estamos no mês de Outubro, dedicado ao Rosário e às Missões.
A Liturgia continua o tema da VINHA, que representa Israel, o povo eleito do Antigo Testamento, precursor da Igreja, o novo Povo de Deus.

Na 1.ª Leitura, encontramos o "Cântico da Vinha", um lindo poema composto pelo profeta Isaías, talvez a partir de uma canção de vindima: um agricultor escolheu o terreno mais adequado, escolheu cepas da melhor qualidade, tomou todos os cuidados necessários. O sonho dele era a colheita dos frutos do seu trabalho... Mas a decepção foi grande: só deu uvas azedas...

No Evangelho, Jesus retoma o poema de Isaías e desenvolve-o. A parábola ilustra a recusa de Israel em aceitar o projecto de salvação, que Deus oferece aos homens através de Jesus Cristo: o dono é o Senhor, que manifestou muito amor pela sua vinha; os vinhateiros são os chefes de Israel; os enviados são os profetas; o filho do dono, o próprio Cristo, filho de Deus. Jesus anuncia que a "vinha" vai ser retirada e vai ser confiada a trabalhadores que produzam e entreguem a Deus os frutos que ele espera. O Povo tenta prender Jesus, pois percebe que a Parábola se refere a ele.

Nós somos os trabalhadores da vinha que devem produzir frutos, para não frustrar as esperanças do Senhor na hora da colheita.
Neste mês de Outubro, dedicado ao Rosário e às Missões, a Igreja convoca-nos à promoção e defesa da Paz.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Acólitos no Ferro!

E que tal ser Acólito/a?

Já pensas-te participar mais activamente na Eucaristia?

Na Paróquia do Ferro temos um grupo, que infelizmente esta a diminuir, e precisávamos de ajuda para que possamos ter uma eucaristia mais rica...

Para isso precisamos de alguém para nos poder orientar e pessoas para se juntarem ao nosso grupo.


Texto elaborado por:

Ana Tiago
Diana Esteves
Maria Santos


Se quiseres juntar-te ao grupo, ou orientares este grupo, entra em contacto para o mail da Paróquia do Ferro (paroquiadoferro@gmail.com), ou falando com Sr. Padre Manuel, ou com a Ana Tiago...

Contamos com a vossa ajuda...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Catequese 2008/2009

Relembrar que a Catequese Paroquial do Ferro, terá início no próximo sábado, dia 4 de Outubro, pelas 19h na Casa Paroquial.


Horário:
Catequese - 19h00
Eucaristia - 20h00



Devido a que no dia 27, por motivos alheios, não se pode fazer a limpeza da casa paroquial, a mesma será realizada dia 4 de Outubro pelas 14h.

- Limpeza da casa da catequese - dia 4 de Outubro pelas 14h00 (Pede-se a todos os catequistas que compareçam)

- Inicio da catequese - 4 de Outubro de 2008

- Festa do Acolhimento (1.º Ano) - 25 de Outubro de 2008

Até Sábado... :)

Reunião do Conselho Pastoral Paroquial do Ferro

No próximo domingo, dia 5 de Outubro, haverá reunião do Conselho Pastoral Paroquial do Ferro, no salão da casa paroquial, pede-se a todos os representantes dos diversos organismos da Paróquia do Ferro que estejam presentes, para se debaterem diversos assuntos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

28-09-2008 - Domingo XXVI do Tempo Comum

Arrependeu-se e foi

Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: “Filho, vai hoje trabalhar na vinha”. Mas ele respondeu-lhe: “Não quero”. Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: “Eu vou, Senhor”. Mas de facto não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Eles responderam-lhe: «O primeiro». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram. E vós, que bem ouvistes, não vos arrependestes, acreditando nele». (Mt 21, 28-32)


O nosso SIM à Palavra de Deus

Vimos já que todos somos chamados a trabalhar na vinha do Senhor.
E qual pode ser a nossa resposta a esse chamado?
A Parábola termina com uma pergunta: "Qual dos dois fez a vontade do Pai?"
A resposta é clara: Não quem DISSE SIM, mas quem FEZ a vontade do Pai.

A Parábola tinha endereço certo, pois os dois filhos representam dois grupos do tempo de Jesus: os "pecadores inveterados" e os "justos estabelecidos".
Os judeus eram os "justos estabelecidos", fiéis praticantes da Lei, que há séculos tinham dito o seu SIM a Deus pela Aliança e que agora rejeitavam o Cristo.
Os "pecadores inveterados" eram os cobradores de impostos e as prostitutas, que por muito tempo disseram NÃO à vontade de Deus expressa na lei, mas agora acabavam por dizer o seu SIM ao apelo de Jesus e entravam no Reino, seguindo a proposta de Jesus.

O que esta parábola quer dizer hoje para nós?
Todos são chamados a trabalhar na vinha do Pai. Ninguém está dispensado de colaborar com Deus na construção de um mundo mais humano, mais justo, mais verdadeiro, mais fraterno.
Diante da chamada de Deus, há dois tipos de resposta: os que a escutam, mas não vão trabalhar na vinha; os que acolhem a chamada de Deus e respondem de forma generosa.

De que lado estamos nós?
No Baptismo, dissemos SIM, mas depois, na vida concreta, talvez tenhamos transformado o nosso SIM em muitos NÃO.
Outros, talvez nunca tenham dito um SIM explícito para Deus, mas, na prática de cada dia, amam o irmão, sacrificam-se pelos outros, executam muitas obras de caridade. Estes, ainda que não baptizados, são verdadeiros Filhos de Deus.

A qual grupo pertencemos?
Ao primeiro?
Ao segundo?
Ou, quem sabe, um pouco de cada?
Melhor seria que fôssemos como o 3.º filho (que não está na parábola): aquele que diz SIM e vai mesmo!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

21-09-2008 - Domingo XXV do Tempo Comum

Serão maus os teus olhos porque eu sou bom?

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O Reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo”. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: “Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?” Eles responderam-lhe: “Ninguém nos contratou”. Ele disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha”. Ao anoitecer, o dono da casa disse ao capataz: “Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros”. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: “Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor”. Mas o proprietário respondeu a um deles: “Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?” Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos». (Mt 20, 1-16a)

A parábola que Jesus apresenta não se aplica de modo algum aos contratos de trabalho e salário, celebrados entre patrões e operários. Nestes, deve ter-se em conta, tanto quanto possível, a justa compensação do trabalho sem distinção das pessoas.
No Reino dos Céus, as coisas processam-se de modo diferente. Todo o homem tem acesso junto de Deus, desde que, em qualquer momento da sua existência, O procure decidida e lealmente.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Projecção do Vídeo de Uma Eucaristia


No passado dia 14 de Setembro, pelas 17h, foi projectado na Igreja Paroquial do Ferro um vídeo, referente a uma gravação da Eucaristia na mesma Igreja, realizada nas vésperas da Santíssima Trindade, dia 17 de Maio.
A convite do pároco, algumas dezenas de pessoas deslocaram-se ao local e visualizaram a projecção, que por diversas vezes foi interrompida de forma que se pudessem apontar aspectos positivos e negativos da celebração.

Quanto aos aspectos positivos, os presentes comentaram acerca da pontualidade, da qualidade do som, da decoração da Igreja e da participação da comunidade, incentivada pela expressividade dos leitores, pelo grupo coral e pelo próprio pároco. A Eucaristia decorreu sem interrupções desnecessárias ou enganos, num ritmo pausado e apropriado à cerimónia.


De entre os aspectos negativos, destacou-se principalmente o isolamento do sacerdote no altar. A ausência de acólitos condicionou alguns gestos menos dignos e alguns erros, numa celebração que poderia revestir-se de maior grandiosidade e perfeição com o seu auxílio.

Esta questão faz-nos então reflectir, enquanto comunidade paroquial, na necessidade de fomentar a prática do acolitado. Como diz D. António Carrilho, Bispo da Diocese do Funchal, não há que ter vergonha de vestir uma túnica e servir o altar”.


“Muitas pessoas imaginam que o Acólito é apenas um enfeite, um adorno ou uma estátua, que na hora da Celebração da Missa deve ficar plantado no altar ao lado do Celebrante, sem fazer nada. Mas o Acólito é uma peça muito importante dentro da Celebração da Missa. A função principal do Acólito é servir no altar e suprir todas as necessidades do Celebrante que porventura possam surgir durante a Missa. Ser acólito é acima de tudo um ministério.
Podemos ainda comparar o Grupo de Acólitos com um tijolo. Imaginemos uma parede formada por vários tijolos, onde cada um representa uma Equipa ou Grupo da nossa Comunidade. Então alguém poderia perguntar: qual destes tijolos é o mais importante? É o que está em cima ou em baixo, ou aqueles que estão na ponta ou no meio? A resposta mais inteligente para a pergunta é que todos os tijolos são importantes. Caso alguém retire um dos tijolos, ou a parede irá cair ou poderá ficar incompleta. Todos somos importantes nas nossas respectivas funções dentro da Celebração da Missa.”
(www.acolitoscamacha.com)


Filomena

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

14-09-2008 - Exaltação da Santa Cruz

O Filho do Homem será exaltado

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do Homem. Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do Homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele». (Jo 3, 13-17)

O mistério da Cruz é difícil de compreender. E essa dificuldade aumenta na medida em que o prazer é erigido como último fim da vida. Por isso, Deus explica a Nicodemos o motivo pelo qual o Filho do Homem é elevado, isto é, crucificado: o amor de Deus, que no Seu Filho, quer a nossa salvação.



DOIS RISCOS, Pe. Zézinho

Feita de dois riscos é a minha cruz,
sem esses dois riscos não se tem Jesus.
Um é vertical, o outro horizontal:
o vertical eleva, o horizontal abraça.
Feita de dois riscos é a minha cruz,
sem esses dois riscos não se tem Jesus.

Feita de dois riscos é a minha fé,
sem esses dois riscos religião não é.
Um é vertical, o outro horizontal:
um vai buscar na fonte, o outro é o aqueduto.
Feita de dois riscos é a minha fé,
sem esses dois riscos religião não é.

Feito de dois riscos é meu caminhar,
sem esses dois riscos posso não chegar.
Um é vertical, o outro horizontal:
o vertical medita, o horizontal agita.
Feito de dois riscos é meu caminhar,
sem esses dois riscos posso não chegar.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Catequese Paroquial do Ferro (2008/2009)

Em Catequese nunca nos podemos sentir de férias, pois o dever de catequizar e ser catequizado é contínuo e permanente. Mesmo assim, as actividades da “Catequese organizada” são suspensas durante os meses de Julho e Agosto para proporcionar aos seus participantes a oportunidade de formas diferentes de valorização pessoal. Voltamos agora com vivências novas e diferentes que, postas em comum, nos poderão enriquecer mutuamente.

Assim a Catequese Paroquial do Ferro vai iniciar-se no próximo dia 4 de Outubro, pelas 19h, na Casa da Catequese.

Pede-se aos Pais que colaborem com os catequistas:

- entusiasmando os seus filhos e velando pela sua assiduidade e pontualidade;
- acompanhando-os à Eucaristia;
- comparecendo nas reuniões;
- tentando superar possíveis dificuldades de horários ou outras;
- apresentando sugestões.


Os Catequistas são:
1.º Ano - Sónia Andrade, Elisa Esteves e Patrícia Pombo
2.º Ano - Fátima Mendes, Mariana Máximo e Guilherme Santos
3.º Ano - Conceição Tiago, Sandrina Falcão e Ricardo
4.º Ano - Helena Rodrigues, Marta Esteves e Ana Tiago
5.º Ano - Vera Gaiola, Sofia Félix e Daniel Catalão
6.º Ano - Lidia Figueiredo e Telmo Caetano
7.º Ano - Cristina Costa, Nuno Tiago e Vitor Rolo
8.º / 9.º Ano - Anabela Almeida e Jorge Cunha
10.º Ano - Hélder Caetano, Bruno Mateus e Rui Raposo


Horario:

Catequese - 19h00
Missa - 20h00



Notas Importantes:

Limpeza da casa da catequese - dia 27 de Setembro pelas 14h00 (Pede-se a todos os catequistas que compareçam)

Inicio da catequese - 4 de Outubro de 2008

Festa do Acolhimento (1.º Ano) - 25 de Outubro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

07-09-2008 - Domingo XXIII do Tempo Comum

Ao longo destas semanas, o grupo "Cantar em Sol Maior" irá publicar uma pequena reflexão sobre o Evangelho de cada Domingo. As palavras são inspiradas no Missal Popular Dominical, elaborado pela Conferência Episcopal Portuguesa, e no site http://www.buscandonovasaguas.com/. Esperamos que possa ser útil para a meditação individual e participação comunitária.


07-09-2008 ---» Domingo XXIII do Tempo Comum

Se te escutar, terás ganho o teu irmão

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te escutar, terás ganho o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Mas, se ele nãos lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja; e se também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu. Digo-vos ainda: Se dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céu. Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles». (Mt 18, 15-20)

Quando Jesus instituiu a Igreja, não se esqueceu que Ela ia ser formada por homens, sujeitos a muitas limitações, ao erro, ao pecado. Assim, Jesus apresenta o caminho a seguir para tentar a reconciliação do pecador. Eis as etapas a percorrer, se necessário: inicialmente, uma advertência individual e fraterna; depois, o recurso ao amigo bem formado; finalmente, uma última tentativa, a nível comunitário. No entanto, tudo isto se deve processar com o auxílio da caridade, pois “a caridade é o pleno cumprimento da lei”, segundo São Paulo. Sem a caridade, não há aproximação, mas sim afastamento.