quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Domingo I do Advento

O tema principal desta semana é a vigilância, a espera na vinda do Senhor.

Na primeira leitura (Jer 33, 14-16) Jeremias faz referência à promessa feita a David, sobre o envio do Messias, por meio do qual Deus agirá para salvar do pecado o homem, o mundo e a história.

Na segunda leitura (1 Tes 3, 12 - 4, 2) São Paulo alegra-se com as boas notícias recebidas de Timóteo acerca da situação espiritual da comunidade de Tessalónica. No entanto, não deixa de referir que a vida cristã é essencialmente progresso.

O Evangelho (Lc 21, 25-28.34-36) lembra-nos a segunda vinda do Senhor. O cristão deverá viver na expectativa desse dia, penetrando a sua vida de esperança e buscando na oração força para trabalhar na preparação do Reino.

Ao iniciar um novo ano litúrgico com o Tempo do Advento, são-nos dirigidas palavras de esperança. A liturgia deste dia
incentiva-nos a orar e vigiar, a confiar na vinda do Senhor.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo


A liturgia deste último domingo do Ano Litúrgico, neste ano em que seguimos o Ano B, comemora a Festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Na primeira leitura (Dan 7, 13-14) surge-nos a imagem do Messias enquanto Rei, Sacerdote e Profeta. Anuncia-se o Reino de Deus, que um dia chegará, libertando o povo do exílio.

Na segunda leitura (Ap 1, 5-8) São João procura transmitir um certo optimismo e confiança ao povo, perseguido na época pelo imperador Diocleciano, para que não se deixem os cristãos confundir no meio do sofrimento: Cristo é o princípio e o fim.

No Evangelho (Jo 18, 33b-37) Jesus Cristo assume-se como Rei diante de Pilatos, um Rei não deste mundo, mas de um povo universal, onde todos os homens de boa vontade têm lugar. A Sua realeza é diferente daquela que a multidão Lhe pretende atribuir, pois o triunfalismo não o seduz.

Ao terminar este ano litúrgico, pensemos no reinado que Jesus Cristo os propõe. A realeza de Cristo reflecte-se na Igreja, não no seu esplendor e poderio social, mas na vivência da justiça e da caridade.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Parabéns!



O Blog da Paróquia do Ferro chegou às 100 000 visitas!!

Parabéns!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Domingo XXXIII do Tempo Comum

A liturgia deste dia incentiva a esperança num mundo novo em construção, com o fim de atingir a ressurreição.

A primeira leitura (Dan 12, 1-3) foi escrita numa altura em que o povo judeu sofria uma dura perseguição pelo príncipe da Síria, sendo muitos os que eram mortos pela intransigência da sua fé. Daniel fala da ressurreição como início da felicidade para além da morte.

A segunda leitura (Hebr 10, 11-14.18) explica que o exercício ministerial do sacerdócio só é possível como participação do sacerdócio real de Cristo. Em Cristo são perdoados os pecados, em busca da perfeição, que chegará um dia.

No Evangelho (Mc 13, 24-32) Jesus anuncia a sua vinda no fim dos tempos. No entanto, importa ter em mente que Ele constantemente passa por nós, e deveremos interpretar os acontecimentos através dos quais Ele nos fala.

No contexto deste Ano da Fé, tomemos também nós, leigos, consciência da nossa função específica no conjunto harmonioso da humanidade, caminhando na construção deste mundo novo, há muito anunciado e esperado.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Domingo XXXII do Tempo Comum


A liturgia deste dia faz notar que é necessário o contributo de todos para fazer avançar a humanidade no caminho da salvação.

A primeira leitura (1 Reis 17, 10-16) conta-nos o episódio da viúva de Sarepta, quase um “milagre da multiplicação dos pães”. Com a fé de Elias e a generosidade da viúva, o Senhor dá uma lição ao povo rebelde e infiel.

A segunda leitura (Hebr 9, 24-28) ensina-nos que a salvação não é algo estático e realizado. Pelo contrário, o caminho para a salvação exige todo um processo de transformação no comportamento da humanidade e do indivíduo.

O Evangelho (Mc 12, 38-44) explica-nos que aos olhos de Deus não contam as acções em si, mas o espírito que as domina. Jesus Cristo insurge-se contra a falsidade de quem ostenta o que oferece, elogiando a esmola da viúva, modesta no seu valor, mas maior no seu significado.

Nestes tempos de dificuldade económica em que vivemos, saibamos nós, cristãos, fazer uso da nossa generosidade e converter os outros pelas nossas acções, mais do que pelas simples palavras, também necessárias, mas nem sempre suficientes. Cristo precisa das nossas mãos!