quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Domingo II da Quaresma

A liturgia deste dia lembra-nos que dá para transfigurar esse mundo, se cada um de nós assumir o compromisso de ser um sinal de luz e de esperança.

A primeira leitura (Gn 15, 5-12.17-18) fala-nos da fé de Abraão, cuja vida parece condenada ao fracasso, a quem Deus garante um pedaço de chão e uma descendência numerosa; ele confia totalmente em Deus coloca-se ao serviço dos desígnios do Senhor.

Na segunda leitura (Filip 3, 17 – 4, 1) São Paulo mostra sua fé na transfiguração, apesar do que via e condenava na comunidade, relembrando-nos que a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão, num processo construído dia a dia sob o signo da cruz, numa entrega total por amor.

O Evangelho (Lc 9, 28b-36) apresenta a fé dos Apóstolos, fortalecida pela Transfiguração de Jesus na montanha, não como fuga de um derrotado, mas como expressão de uma necessidade vital para quem vive em comunhão constante com o Pai.

Inundados pelo louvor prestado no Sagrado Lausperene durante algum tempo desta semana, saibamos em cada Eucaristia “subir à montanha” para contemplar o Cristo transfigurado e escutar a sua voz; depois, transfigurados, saibamos também “descer da montanha” para prosseguir a nossa caminhada como agentes da transfiguração, dispostos a enfrentar o mundo e os seus problemas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Domingo I da Quaresma


A liturgia deste dia convida-nos a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência das tentações que nos impedem de renascer para a vida nova.

Na primeira leitura (Deut 26, 4-10) Moisés convida o Povo de Israel a renovar os compromissos da Aliança antes de entrar na Terra Prometida, oferecendo ao Senhor os primeiros frutos da terra, num acto de “profissão de fé” no Senhor, que o livrou do Egipto.

A segunda leitura (Rom 10, 8-13) fala-nos da tentação dos que pensam que a Salvação é conquista nossa, não um dom gratuito de Deus; é necessário reconhecê-lo como o “Senhor” e acolher no coração a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe.

O Evangelho (Lc 4, 1-13) apresenta-nos as tentações de Jesus; Ele nega o materialismo, nega o poder, nega o caminho mais fácil, mas pelo contrário, inicia um projecto de renúncia e de libertação, que continua até aos dias de hoje.

Deus tem um plano para cada um de nós, mas as tentações procuram desviar-nos do caminho traçado. Nesta Eucaristia as crianças do 4.º Ano de Catequese celebram a Festa da Palavra. Procuremos nesta Quaresma manter-nos fiéis à Palavra de Deus.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Escala de Leitores (17-02-2010 a 22-05-2010)

Já se encontra disponivel a nova escala de leitores de sábado à noite, de 17 Fevereiro a 22 de Maio de 2010

Escala - (Clique Aqui)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Quarta-Feira de Cinzas

A Quarta-Feira de Cinzas inicia a Quaresma, tempo dedicado à conversão.

Na primeira leitura (Joel 2, 12-18) somos todos convocados para a assembleia do povo de Deus, e deveremos fazer penitência em ordem à renovação pascal; somos chamados à conversão, para restabelecermos as nossas relações com Deus.

Na segunda leitura (2Cor, 5, 20 – 6, 2) São Paulo apresenta-nos Deus que convida, perdoa e reconcilia: Ele é o princípio e o termo da nossa conversão e nós – a Igreja e os seus ministros – somos os seus arautos, para chamar o povo à conversão e à reconciliação, especialmente neste tempo.

O Evangelho (Mt 6, 1-6.16-18) indica-nos que a Quaresma deve ser tempo de prática mais intensa das boas obras, da forma mais adequada às circunstâncias de cada um; mas tudo há-de sair do coração sincero e penitente e conduzir à renovação, sob o único olhar de Deus.

A bênção e imposição das cinzas são uma prática penitencial muito antiga. Através desta cerimónia simbólica, reconhecemos a nossa condição de pecadores com humildade e comprometemo-nos a lutar contra o pecado, especialmente durante este tempo de Quaresma.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sagrado Lausperene

O Lausperene consiste numa adoração permanente ao Santíssimo exposto.

Cada paróquia da nossa diocese tem o seu dia próprio para manter o Santíssimo em adoração, sendo que à Paróquia do Ferro cabe o dia 24 de Fevereiro: inicia-se com a Eucaristia do dia 23 de Fevereiro, terminando com a Eucaristia do dia seguinte. Há alguns anos atrás o Santíssimo ficava exposto durante toda a noite, mas actualmente tal não é possível.

Seria bom se neste dia cada um de nós pudesse passar pela igreja paroquial e fazer uns momentos de oração pessoal durante o dia. Entretanto, houve grupos de fiéis que se organizaram para uma oração comunitária, de acordo com o seguinte horário:

23 de Fevereiro

19:30 – Eucaristia
20:00 – Exposição do Santíssimo
20:30 – Catequese
21:30 – Cantar em Sol Maior
23:00 – Encerramento

24 de Fevereiro

08:00 – Exposição do Santíssimo
08:30 – João Xavier
17:00 – Leitores (Sábado)
19:00 – Encerramento
19:30 – Eucaristia

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Domingo VI do Tempo Comum

A liturgia deste dia apresenta as Leis de Deus, que foram transmitidas ao homem para realizar o Seu plano de salvação.

Na primeira leitura (Jer 17, 5-8) o profeta abre dois caminhos diante do Povo de Deus: o que lhe é apontado pela luz que vem de Deus e que a Deus conduz; e o que é iluminado só pelas luzes que vêm dos homens e que, por isso, não pode levar mais longe do que o horizonte do mesmo homem.

Na segunda leitura (1Cor 15, 12.16-20) São Paulo esclarece a essência da ressurreição dos homens como consequência imediata da ressurreição do Senhor: se Ele ressuscitou, os que n’Ele crêem e esperam também com Ele ressuscitarão.

O Evangelho (Lc 6, 17.20-26) retoma a perspectiva dos dois caminhos, já apontada no Antigo Testamento, através das célebres “Bem-aventuranças”, que S. Lucas resume em quatro, contrapondo-lhes, em compensação, outras tantas “maldições”.

No corre-corre das nossas vidas, poucas vezes nos preocupamos com as Leis de Deus, limitamo-nos a acatar as leis humanas, sem as quais a sociedade seria um caos. Mas não podemos esquecer que Jesus Cristo é o nosso modelo, e que viver segundo a Lei do Amor é o modo seguro de realizarmos a nossa vocação humana e cristã.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Domingo V do Tempo Comum


A liturgia deste dia salienta a necessidade de os cristãos se deixarem levar pelo chamamento de Cristo, transformando-se em luz do mundo e sal da terra.

A primeira leitura (Is 6, 1-2a.3-8) apresenta-nos a vocação de Isaías, que responde ao chamamento e aceita a missão de se tornar um enviado de Deus.

Na segunda leitura (1Cor 15, 1-11) São Paulo conta aos habitantes de Corinto como o encontro com Cristo o incentivou a colocar os seus talentos ao serviço da Mensagem centrada no Mistério Pascal.

No Evangelho (Lc 5, 1-11) Lucas descreve o milagre da pesca, pelo qual Jesus manifesta o seu poder divino e chama Pedro e os companheiros para o apostolado, estes que estavam envolvidos pela sua actividade profissional.

A disponibilidade manifestada por Isaías repete-se nos Apóstolos, e a obra da Deus está também nas mãos de cada um de nós: somos os verdadeiros “enviados”. Que o Senhor nos ajude a aceitar esta missão de ir pelo mundo anunciar o seu Amor.