domingo, 21 de outubro de 2007

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Parabéns!!!


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sábado, 6 de outubro de 2007

Um pouco de história: O Sacramento da Confirmação – 10.º Ano de Catequese

Este sacramento da iniciação cristã tem tido ultimamente um lugar especial nas comunidades cristãs. Os jovens são convidados a fazer uma caminhada de fé, preparando-se assim para celebrar um sacramento que os empenha como cristãos adultos.

Durante os primeiros séculos da Igreja, ainda não existia a «Confirmação» como sacramento independente. Os catecúmenos, isto é, os que desejavam entrar na Igreja, recebiam durante a Vigília Pascal dois sacramentos: o Baptismo e a Eucaristia. Eram administrados pelo bispo, rodeado dos presbíteros e dos diáconos. O Baptismo comportava três ritos: a imersão na água, a imposição das mãos e a unção com o óleo do crisma. Por conseguinte, os actuais ritos da Confirmação faziam parte do Baptismo.

Durante o século IV, o cristianismo deixou de estar sobretudo nas grandes cidades, pois os aldeões foram evangelizados e, a partir de então, entrou o costume de baptizar os recém-nascidos.

Estas mudanças impediam o bispo de presidir a todos os baptismos fora da Vigília Pascal, sendo estes administrados pelos sacerdotes nas novas comunidades locais.
Surgiu o problema: Como manter a unidade do Baptismo «primitivo»?

O Oriente tenderá a manter o rito antigo: o padre celebra o Baptismo e todos os ritos que o completam. O Ocidente manterá a intervenção do bispo. Este, por ocasião da visita que fizer à comunidade, «confirmará» os novos baptizados, isto é, «autentificará» aquilo que o sacerdote realizou.

É neste período que surgem os termos «confirmar» ou «Confirmação». Foi Fauste de Riez (405-490), bispo de Gaule, um dos primeiros a utilizá-los. Mas neste tempo e nos séculos seguintes o ritual reduzia-se praticamente à unção com o crisma.

No século XIII, as crianças recebiam a Comunhão por volta dos 10-14 anos. Deste modo, a Confirmação encontrou o seu espaço próprio entre o Baptismo e a Eucaristia. Geralmente, antes da «Primeira-Comunhão», era administrado o sacramento da Confirmação.

Em 1910, o Papa Pio X tomou a iniciativa de recomendar a Primeira-Comunhão das crianças a partir da idade da razão, isto é, por volta dos 6-7 anos. Daqui surgiu uma alteração: a Confirmação ficou para depois da Eucaristia, isto é, por volta dos 11-12 anos, a altura da chamada «Comunhão Solene».

O Concílio do Vaticano II pediu que fosse revisto o rito do sacramento da Confirmação. O novo ritual foi promulgado em Agosto de 1971. Este exige que o candidato tenha uma certa experiência de vida na Igreja. Ele, ao ser confirmado, diz «sim» ao seu Baptismo, à Igreja, à sua Vocação Cristã no Mundo.

Não existe actualmente uma idade universal para receber este sacramento. É, porém, sabido que as Conferências Episcopais desejam que a administração deste sacramento, embora continue a ser de iniciação cristã, seja administrado na idade juvenil, 16-18 anos. Deste modo, os jovens fazem deste sacramento um momento de opção livre por Jesus Cristo, comprometendo-se na construção do Reino de Cristo.

Nesse sentido, no passado dia 26 de Agosto, o Bispo D. Manuel visitou a nossa Paróquia para Celebrar a Festa do Sagrado Coração de Maria e administrar o Sacramento da Confirmação a 15 jovens. Nesse mesmo dia tivemos a celebração de dois Baptismos.

A Paróquia do Ferro, o Pároco e os Catequistas aproveitam para desejar muitos parabéns a todos os Confirmados e aos jovens do 10.º Ano de Catequese.

Agradecemos o excelente trabalho desempenhado pelos catequistas Fátima Mendes, Vera Gaiola e Rui Raposo.

Fotos cedidas gentilmente por Foto Vídeo Fortuna

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Acólitos - Convite

A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.

Podemos dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas palavras: «Eu estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22, 27). Ora acólito é e deve ser cada vez mais um rapaz ou rapariga que gosta de servir a Deus e aos irmãos na vida e na liturgia.

Ser acólito é aprender a servir com delicadeza, prontidão e alegria. O nosso modelo terá que ser Jesus. Ele serviu como ninguém. Por isso todo o acólito procura conhecer muito bem a vida do seu Mestre. Mas não basta conhecer. É preciso imitar. Imitar alguém é tentar ser como essa pessoa foi. Amar como Jesus amou, pensar como Jesus pensou, falar como Jesus falou, viver como Jesus viveu, sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria e, ao chegar ao fim do dia, dormir tranquilo como Jesus dormia.

Será que estarás disposto(a) a aceitar o desafio de ser acólito?

Vem ter connosco dia 13 de Outubro de 2007, pelas 14h30 na Casa da Catequese

terça-feira, 2 de outubro de 2007

A Esperança do Recomeçar...

E chegou o fim do mês de Setembro... Já todos tinhamos saudades dos Sábados ocupados, das Missas festejadas...

A Catequese Paroquial do Ferro teve início no passado dia 29 de Setembro....

São muitas as expectativas, tanto das crianças, dos adolescentes como dos próprios catequistas... mas hoje vou apenas focar as dos catequistas!!

Apesar de serem muitas as expectativas, de serem muitas as razões existe apenas uma certeza: Ser Catequista é "duro", muito difícil... muito enriquecedor!

Partimos para mais um Ano de Catequese. As reuniões de preparação já começaram, as tarefas já foram distribuídas, a maioria das inscrições já estão feitas... mas como se preparou cada catequista para mais este novo ano?
Vai ser mais um? Ou vai ser o Ano?


Não existem receitas mágicas. De uma forma ou de outra, só Deus nos Seus desígnios sabe porquê? Mas neste mês de lançamento do Novo Ano de Catequese preparamo-nos para receber a Missão. Tal como os primeiros Apóstolos partimos para o meio das "feras", somente com um par de "sandálias" e uma Fé forte. Sabemos que Ele está no meio de nós e por isso nada podemos temer.

Preparados??


A aventura vai ter início... A viagem vai começar... e nesta viagem vão embarcar:

1.º Ano - Fátima Mendes, Mariana Máximo e Guilherme Santos

2.º Ano - Conceição Tiago, Sandrina Falcão e Ricardo Alves

3.º Ano - Lídia Cleto, Helena Rodrigues, Marta Esteves e Daniel Catalão

4.º/5.º Ano - Hélder Caetano, Bruno Mateus, Sofia Félix e Elisa Esteves

6.º Ano - Cristina Costa, Nuno Tiago e Vitor Rolo

7.º/8.º Ano - Lídia Figueiredo, Sónia Andrade e Telmo Caetano

9.º Ano - Vera Gaiola, Rui Raposo, Gonçalo Félix

10.º Ano - Anabela Almeida e Jorge Cunha
Para esta viagem convém levar algum equipamento. Vai ser muito útil durante a jornada.


1.º - Mala de Primeiros Socorros: nesta mala devem estar a Bíblia e a Eucaristia.
Em caso de emergência aplicar imediatamente a Bíblia: nos momentos de desânimo, nos momentos de alegria, de tristeza, de festa, nela encontramos conforto e a Palavra Amiga. A Palavra deve ser completada com a presença na Eucaristia. Aí Jesus faz-se presente e anima-nos pessoalmente.

2.º - Um Livro do Silêncio: silêncio que nos faz rezar, entrar dentro de nós mesmo, no silêncio do nosso "quarto".

3.º - Um Espelho: que nos permite descobrir as nossas transformações e nos ajuda a ampliar a "Luz" que recebemos da Palavra e da Eucaristia.

4.º - Um Saco vazio: para colocarmos as pedras que vamos encontrando no caminho.

5.º - Um "Coador": para discernirmos o que é realmente importante e precioso.

6.º - Um Folha em branco: para podermos acrescentar poesia à nossa vida.

7.º - Creme para as Mãos: assim poderão estar sempre dispostas para servir e acolher.

Depois de reunir todos estes utensílios estaremos prontos a caminhar. A caminhar em busca d'Áquele que nos Ama e nos convida a ser sinal +, sinal de Amor, a ser suas testemunhas, a anunciar a Sua Palavra.

Procuremos ao longo deste ano descobri-lo cada vez mais, pois plenos da Sua Paz seremos verdadeiramente fermento de Amor.