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Parabéns para todos!!
Durante os primeiros séculos da Igreja, ainda não existia a «Confirmação» como sacramento independente. Os catecúmenos, isto é, os que desejavam entrar na Igreja, recebiam durante a Vigília Pascal dois sacramentos: o Baptismo e a Eucaristia. Eram administrados pelo bispo, rodeado dos presbíteros e dos diáconos. O Baptismo comportava três ritos: a imersão na água, a imposição das mãos e a unção com o óleo do crisma. Por conseguinte, os actuais ritos da Confirmação faziam parte do Baptismo.
Durante o século IV, o cristianismo deixou de estar sobretudo nas grandes cidades, pois os aldeões foram evangelizados e, a partir de então, entrou o costume de baptizar os recém-nascidos.
Estas mudanças impediam o bispo de presidir a todos os baptismos fora da Vigília Pascal, sendo estes administrados pelos sacerdotes nas novas comunidades locais.
Surgiu o problema: Como manter a unidade do Baptismo «primitivo»?
O Oriente tenderá a manter o rito antigo: o padre celebra o Baptismo e todos os ritos que o completam. O Ocidente manterá a intervenção do bispo. Este, por ocasião da visita que fizer à comunidade, «confirmará» os novos baptizados, isto é, «autentificará» aquilo que o sacerdote realizou.
É neste período que surgem os termos «confirmar» ou «Confirmação». Foi Fauste de Riez (405-490), bispo de Gaule, um dos primeiros a utilizá-los. Mas neste tempo e nos séculos seguintes o ritual reduzia-se praticamente à unção com o crisma.
No século XIII, as crianças recebiam a Comunhão por volta dos 10-14 anos. Deste modo, a Confirmação encontrou o seu espaço próprio entre o Baptismo e a Eucaristia. Geralmente, antes da «Primeira-Comunhão», era administrado o sacramento da Confirmação.
Em 1910, o Papa Pio X tomou a iniciativa de recomendar a Primeira-Comunhão das crianças a partir da idade da razão, isto é, por volta dos 6-7 anos. Daqui surgiu uma alteração: a Confirmação ficou para depois da Eucaristia, isto é, por volta dos 11-12 anos, a altura da chamada «Comunhão Solene».
O Concílio do Vaticano II pediu que fosse revisto o rito do sacramento da Confirmação. O novo ritual foi promulgado em Agosto de 1971. Este exige que o candidato tenha uma certa experiência de vida na Igreja. Ele, ao ser confirmado, diz «sim» ao seu Baptismo, à Igreja, à sua Vocação Cristã no Mundo.
Não existe actualmente uma idade universal para receber este sacramento. É, porém, sabido que as Conferências Episcopais desejam que a administração deste sacramento, embora continue a ser de iniciação cristã, seja administrado na idade juvenil, 16-18 anos. Deste modo, os jovens fazem deste sacramento um momento de opção livre por Jesus Cristo, comprometendo-se na construção do Reino de Cristo.
Nesse sentido, no passado dia 26 de Agosto, o Bispo D. Manuel visitou a nossa Paróquia para Celebrar a Festa do Sagrado Coração de Maria e administrar o Sacramento da Confirmação a 15 jovens. Nesse mesmo dia tivemos a celebração de dois Baptismos.
A Paróquia do Ferro, o Pároco e os Catequistas aproveitam para desejar muitos parabéns a todos os Confirmados e aos jovens do 10.º Ano de Catequese.
Agradecemos o excelente trabalho desempenhado pelos catequistas Fátima Mendes, Vera Gaiola e Rui Raposo.
Fotos cedidas gentilmente por Foto Vídeo Fortuna
Apesar de serem muitas as expectativas, de serem muitas as razões existe apenas uma certeza: Ser Catequista é "duro", muito difícil... muito enriquecedor!
Partimos para mais um Ano de Catequese. As reuniões de preparação já começaram, as tarefas já foram distribuídas, a maioria das inscrições já estão feitas... mas como se preparou cada catequista para mais este novo ano?
Vai ser mais um? Ou vai ser o Ano?
Não existem receitas mágicas. De uma forma ou de outra, só Deus nos Seus desígnios sabe porquê? Mas neste mês de lançamento do Novo Ano de Catequese preparamo-nos para receber a Missão. Tal como os primeiros Apóstolos partimos para o meio das "feras", somente com um par de "sandálias" e uma Fé forte. Sabemos que Ele está no meio de nós e por isso nada podemos temer.
Preparados??
A aventura vai ter início... A viagem vai começar... e nesta viagem vão embarcar:
1.º Ano - Fátima Mendes, Mariana Máximo e Guilherme Santos
2.º Ano - Conceição Tiago, Sandrina Falcão e Ricardo Alves
3.º Ano - Lídia Cleto, Helena Rodrigues, Marta Esteves e Daniel Catalão
4.º/5.º Ano - Hélder Caetano, Bruno Mateus, Sofia Félix e Elisa Esteves
6.º Ano - Cristina Costa, Nuno Tiago e Vitor Rolo
7.º/8.º Ano - Lídia Figueiredo, Sónia Andrade e Telmo Caetano
9.º Ano - Vera Gaiola, Rui Raposo, Gonçalo Félix
1.º - Mala de Primeiros Socorros: nesta mala devem estar a Bíblia e a Eucaristia.
Em caso de emergência aplicar imediatamente a Bíblia: nos momentos de desânimo, nos momentos de alegria, de tristeza, de festa, nela encontramos conforto e a Palavra Amiga. A Palavra deve ser completada com a presença na Eucaristia. Aí Jesus faz-se presente e anima-nos pessoalmente.
2.º - Um Livro do Silêncio: silêncio que nos faz rezar, entrar dentro de nós mesmo, no silêncio do nosso "quarto".
3.º - Um Espelho: que nos permite descobrir as nossas transformações e nos ajuda a ampliar a "Luz" que recebemos da Palavra e da Eucaristia.
4.º - Um Saco vazio: para colocarmos as pedras que vamos encontrando no caminho.
5.º - Um "Coador": para discernirmos o que é realmente importante e precioso.
6.º - Um Folha em branco: para podermos acrescentar poesia à nossa vida.
7.º - Creme para as Mãos: assim poderão estar sempre dispostas para servir e acolher.
Depois de reunir todos estes utensílios estaremos prontos a caminhar. A caminhar em busca d'Áquele que nos Ama e nos convida a ser sinal +, sinal de Amor, a ser suas testemunhas, a anunciar a Sua Palavra.