Bem-Aventuranças

Quando Jesus viu a multidão, subiu à montanha. Sentou-se e os seus discípulos aproximaram-se. Então, tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:

«Felizes os pobres em espírito, porque é deles o Reino dos Céus!

Felizes os mansos, porque alcançarão a terra prometida!

Felizes os que choram, porque serão consolados!

Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!

Felizes os misericordiosos, porque alcancarão misericórdia!

Felizes os que têm um coração puro, porque verão a Deus!

Felizes os promotores da paz, porque serão chamados filhos de Deus!

Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque é deles o Reino dos Céus!

Felizes sereis se vos insultarem, perseguirem, e praticarem toda a espécie de mal contra vós por mina causa. Exultai, alegrai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus!

Também assim foram perseguidos os profetas que vos precederam». (Mt 5, 1-12)

Bem-Aventuranças - a expressão "bem-aventuranças" vem do latim beatus que significa "feliz", "afortunado". A beatitude é uma forma bíblica habitual cujo equivalente em português poderia ser: «tens muita sorte, por...». Chamam-se "as bem-aventuranças" à série de beatitudes de Mt 5, 1-11 e de Lc 6, 20-23.

Todos os Santos

O objectivo dessa festa é homenagear Todos os Santos e apresentar o ideal da santidade, como possível hoje e como desejado por Deus.

A primeira leitura (Ap 7, 2-4.9-14) apresenta-nos uma visão misteriosa que o Apóstolo São João teve em Patmos, onde contemplou a multidão inumerável dos eleitos de Deus, provenientes de todos os povos da terra. Desta forma, anteviu o novo Povo de Deus, a Igreja, reunido em Seu torno.

Na segunda leitura (1Jo 3, 1-3) São João convida-nos a acolher o amor de Deus por nós, que nos tornámos Seus filhos pelo Baptismo. Somos filhos de Deus! Esta realidade maravilhosa manifestar-se-á quando, no dia da ressurreição, nos transformarmos em imagens perfeitas de Cristo.

No Evangelho (Mt 5, 1-12a) Mateus presenteia-nos com as Bem-aventuranças. Estas pequenas fórmulas são a essência da mensagem que Jesus trouxe aos homens. Viver segundo as Bem-aventuranças é o caminho que leva à santidade.

Temos tendência para pensar que Santos são as imagens que encontramos nos altares, representando pessoas do passado. Mas não podemos esquecer-nos que Santos são também muitos desconhecidos que viveram o ideal da santidade e muitas pessoas de hoje que andam no caminho da santidade. Santos... podemos e devemos ser também nós!

A Bíblia

Palavra de Deus para uns, texto fundador para outros,

a Bíblia tem as suas raízes nas profundezas da humanidade.

Desde há dois mil anos, os leitores encontram aí respostas

às inquietudes e incoerências dos seus tempos.

O nosso mundo actual não escapa a essa regra o que leva os jovens

a questionarem-nos e a questionarem Deus

sobre as suas aparentes contradições:

«Se Deus existe, porque existe o mal e a violência?»

«Como pode Jesus dizer: Este é o meu corpo?»

Mas ler a Bíblia nunca foi fácil.

O apóstolo Filipe, vendo um alto funcionário egípcio

debruçar-se sobre as visões do profeta Isaiás, pergunta-lhe:

«Compreendes verdadeiramente aquilo que lês?»

E o estrangeiro responde:

«Como posso compreender se ninguém me explica?» (Act 8, 30)

Domingo XXX do Tempo Comum

A liturgia deste dia nota a importância das verdadeiras intenções dos nossos actos de fé, mais do que a sua aparência perante a sociedade que nos rodeia.

A primeira leitura (Jer 31, 7-9) mostra-nos a esperança que o profeta Jeremias deposita no Senhor. Mais do que a libertação do domínio estrangeiro, expressa a recuperação da dignidade humana, a libertação do pecado, a união do homem com Deus, realizada no Messias prometido.

Na segunda leitura (Hebr 5, 1-6) encontramos Jesus Cristo como o mediador único entre Deus e os homens. Autêntica e verdadeiramente, só ele é Sacerdote, e do sacerdócio de Cristo participam o padre, pela ordenação, e todo o cristão, pelo baptismo.

O Evangelho (Mc 10, 46-52) faz-nos reflectir que todos somos, de certa forma, cegos. Só pela fé podemos descobrir o sinal de Deus a indicar-nos o caminho mais conveniente. O cego Bartimeu foi curado porque acreditou na presença de Jesus Cristo e n’Ele viu o Filho de Deus.

A imagem escolhida para este dia quer simbolizar um olhar de amor, esse poder de visão que apenas o Salvador nos pode dar. Saibamos reconhecer a presença de Deus nas nossas vidas, vivendo intimamente a nossa fé e deixando-a transbordar para o próximo, em jeito de preparação para a Festa do Sagrado Coração de Jesus, que celebramos no próximo domingo.

Escala de Acólitos

Escala para o mês de: Outubro; Novembro e Dezembro

Nota: Se te queres juntar ao grupo fala com:

Ana Tiago

Maria Santos

Pe. Manuel Domingos

Celebrações da Catequese - 2009/2010

Neste início de Ano Catequético, dão-se a conhecer as datas das diversas Celebrações, previstas nos Catecismos para a Infância e Adolescência:

17/10/2009 - Festa do Acolhimento - (1º ano)
20/02/2010 - Festa da Palavra - (4º ano)
20/03/2010 - Festa do Pai Nosso - (2º ano)
24/04/2010 - Festa do Credo - (5º ano)
08/05/2010 - Festa das Ben Aventuranças - (7º ano)
22/05/2010 - Festa da Vida - (8º ano)
22/05/2010 - Festa do Espírito Santo - (9º ano)
03/06/2010 - Primeira Comunhão - (3º ano)
06/06/2010 - Profissão de Fé - (6º ano)
(A marcar) - Crisma - (10º ano)

Jesus cura um cego

Jesus e os seus discípulos chegaram a Jericó. E quando Jesus saía de Jericó com os seus discípulos e uma numerosa multidão, um mendigo cego, Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à beira da estrada. Ouvindo que era Jesus de Nazaré começou a gritar: «Jesus, filho de David, tem piedade de mim!». Muitos repreendiam-no para o fazer calar, mas ele gritava ainda mais: «Filho de David, tem piedade de mim!».

Jesus parou e disse: «Chamai-o.» Chamam, então, o cego e dizem-lhe: «Ânimo, levanta-te; Ele chama-te.» O cego atirou com o seu manto, deu um salto e correu para Jesus.

Jesus disse-lhe: «Que queres que faça por ti?» Ele respondeu: «Rabuni*, que eu veja!» E Jesus disse-lhe: «Vai, a tua fé te salvou.» Logo o homem recuperou a vista e seguia Jesus no caminho. (Mc 10, 46-52)

Jesus era um mágico?

Jesus era um fazedor de prodígios? O Evangelista Marcos dis: «Ele cura toda a espécie de doentes e expulsa muitos espíritos maus.» Mas não é para promover junto das pessoas o gosto pelo sensacional, como fazem os mágicos. Jesus não retira para si qualquer proveito. Ele cura para libertar aqueles que encontra e que estão doentes ou possessos. Ele dá de novo a vida. No momento em que Marcos escreve o seu evangelho, ele crê que Jesus ressuscitado oferece a salvação, a vida de Deus. Os milagres realizados eram os sinais desta libertação que Jesus quer, desde agora, oferecer a todos para sempre.

*Rabuni - é o diminutivo de rabbi, uma palavra aramaica que significa "meu senhor", "meu mestre". Os judeus davam este título aos especialistas da Lei (isto é, dos cinco primeiros livros da Bíblia) para os homenagear. Muitas vezes, os discípulos nomeiam assim Jesus. Rabbi originou a palavra "rabino", que designa hoje o chefe religioso de uma comunidade judaica

Festa do Acolhimento - 1.º Ano de Catequese

Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus”, hoje (17 de Outubro), 12 crianças do 1º ano fizeram as Festa do Acolhimento.

Parabéns ás Crianças, Pais e Catequistas.

Aqui ficam algumas fotos.

Cantar em Sol Maior – Nova Sede

O grupo “Cantar em Sol Maior” reúne-se agora num novo espaço!
Ensaiamos no N.º 4 do Beco das Quintãs, mantendo-se o mesmo horário: sexta-feira, pelas 21 horas.
As portas estarão abertas para vos receber!

Domingo XXIX do Tempo Comum

A liturgia deste dia realça a importância da caridade.

A primeira leitura (Is 53, 10-11) mostra como o sofrimento conduz à salvação. No Antigo Testamento era comum a expiação das faltas do povo recair sobre um animal que se imolava. No entanto, não era esse o grande sacrifício agradável aos olhos de Deus.

A segunda leitura (Hebr 4, 14-16) apresenta-nos a Paixão de Cristo como um acontecimento presente em cada um dos homens que sofrem. Jesus é o companheiro da dor humana, à qual transmite um valor redentor.

No Evangelho (Mc 10, 35-45) encontramos a tentação pelo poder e pela glória, que seduz até os seguidores de Cristo, que anseiam por um lugar de destaque no Reino dos Céus. O Salvador responde-lhes mais uma vez com sabedoria: a autoridade é um serviço, seja ela de ordem política ou de ordem religiosa.

As crianças do primeiro ano de Catequese celebram neste sábado a Festa do Acolhimento, querendo ser parte activa desta comunidade que vê em Jesus o seu amigo. Também no próximo domingo se festeja o Dia Mundial das Missões; que saibamos ajudar os mais próximos de nós que se encontram em sofrimento, encontrando a felicidade no serviço e na doação ao outro.

Domingo XXVIII do Tempo Comum

A liturgia deste dia vem lembrar-nos a primazia dos bens espirituais sobre os bens materiais.

A primeira leitura (Sab 7, 7-11) apresenta-nos a verdadeira sabedoria como a arte de se conduzir e de governar os outros. A sabedoria, mais do que a riqueza ou a longevidade, permite compreender os acontecimentos, interpretá-los à luz de Deus e relacioná-los uns com os outros. É por isso que Salomão implora ao Senhor o dom da sabedoria, em defesa dos interesses do povo.

Na segunda leitura (Hebr 4, 12-13) São Paulo mostra-nos como a Palavra de Deus é viva e eficaz: inquieta, desperta nas consciências as motivações mais profundas em ordem a uma recta condução e obriga o homem a desinstalar-se, a mudar o rumo à sua vida.

No Evangelho (Mc 10, 17-30) um jovem rico aproxima-se de Jesus e é chamado a libertar-se de todos os seus bens materiais. Porque o apego ao dinheiro é avareza! E a sua posse nem sempre está imune de grandes injustiças.

Nesta semana relembrámos a Semana da Educação Cristã. Saibamos então desfazer-nos de um pouco dos nossos bens materiais em ordem a uma maior formação e cultura da espiritualidade.

Domingo XXVII do Tempo Comum

A liturgia deste dia mostra-nos como são importantes os acordos entre os homens, particularmente a aliança realizada no amor entre marido e mulher.

A primeira leitura (Gen 2, 18-24) situa-se na história da criação do mundo. Depois de ter criado o Homem à sua imagem e semelhança e de lhe ter dado o poder sobre todas as criaturas, Deus cria a Mulher, um ser diferente de todos os outros. É posta ao lado do homem, não para o dominar, mas para o amar; dar-se-ão um ao outro em união total e formarão um só.

Na segunda leitura (Hebr 2, 9-11) encontramos a justificação da Paixão de Cristo como caminho para a Ressurreição. Jesus Cristo dá-se sem reservas, ensinando-nos o valor do sofrimento, a necessidade do caminho doloroso da cruz para a salvação do Homem.

No Evangelho (Mc 10, 2-16) Jesus é questionado acerca das leis de Moisés sobre o divórcio. Deixa os fariseus perplexos, ao responder utilizando palavras das Sagradas Escrituras, frisando que o casamento é a plenitude do amor entre duas pessoas e, portanto, perpétuo e incondicional. Salienta ainda o valor do amor em família, ao acarinhar as criancinhas.

Neste sábado as crianças, adolescentes e jovens da Catequese Paroquial do Ferro vão iniciar o seu novo ano pastoral. No contexto da liturgia deste dia, as famílias da nossa comunidade são alertadas para manifestar o seu amor junto dos seus filhos, possibilitando-lhes a formação cristã e acompanhando o seu desenvolvimento na fé.

Dia Internacional da Música

Comemoramos hoje, dia 1 de Outubro, o Dia Internacional da Música. Este dia foi proposto e celebrado pela primeira vez em 1975, pelo violinista e maestro Yehudi Menuhin, na altura presidente do Conselho Internacional da Música.

Os principais objectivos deste dia são:
- promover a arte musical em todas as secções da sociedade;
- aplicar os ideais da UNESCO de paz e amizade entre os povos;
- promover a cultura, a partilha de experiências e a apreciação mútua dos diversos valores estéticos.

“Porque a música penetra mais fundo na alma humana” (Platão), o Grupo “Cantar em Sol Maior” não quis deixar passar este dia em branco, e sugere que, pelo menos hoje, dedique alguns minutos a escutar sons que aprecie, valorizando o sentido da audição que, não esqueçamos, é mais uma das dádivas do Criador.