Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo». Disseram-Lhe então: «Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?». Respondeu-lhes Jesus: «A obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou». Disseram-Lhe eles: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do Céu’». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede». (Jo 24-35)
Depois da multiplicação dos pães, Jesus faz um longo comentário, em que Se vai apresentando, pouco a pouco, como o verdadeiro Pão da Vida. Tal como o Senhor alimentou os filhos de Israel no deserto, através de Moisés, alimenta-nos agora com a Sua Palavra, que nos reveste de «homens novos».
quinta-feira, 30 de julho de 2009
XVIII Domingo do Tempo Comum
quinta-feira, 23 de julho de 2009
XVII Domingo do Tempo Comum
O milagre da multiplicação dos pães é o anúncio da Eucaristia. A Igreja de Cristo distribui hoje o Pão da Vida na celebração eucarística. Já os profetas do Antigo Testamento, como Eliseu, teriam realizado milagres semelhantes, saciando a fome ao proclamar o alimento espiritual. «Há um só Corpo e um só Espírito, um só Senhor, uma só Fé, um só Baptismo».
quinta-feira, 16 de julho de 2009
XVI Domingo do Tempo Comum
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas. (Mc 6, 30-34)
Na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, os pastores representam muitas vezes os reis e sacerdotes, daí Cristo ser chamado de “Bom Pastor”. Continuamos a meditar sobre a carta de São Paulo aos Efésios, que nos incentiva a unir-nos uns aos outros num só Espírito, para podermos aproximar-nos do Pai. Jesus convida à reflexão, como caminho para o estabelecimento de uma íntima união com Deus.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Morreu o Revdo. Cónego Dr. José Geraldes
quinta-feira, 9 de julho de 2009
XV Domingo do Tempo Comum
Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão: nem pão, nem alforge, nem dinheiro; que fossem calçados com sandálias, e não levassem duas túnicas. Disse-lhes também: «Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos em alguma localidade, se os habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos. (Mc 6, 7-13)
Na primeira leitura deste dia, Amós demonstra-nos como deveremos ser verdadeiros profetas e defender a liberdade da Igreja, independentemente da corrente política. Em forma de bênção, São Paulo expõe o conteúdo do mistério cristão, ou seja, o plano salvífico que pressupõe o enquadramento de cada um de nós no mundo, em ordem a um apostolado activo e consciente. Por fim, Jesus envia os seus discípulos esperando deles um testemunho evangélico baseado em humildade, apresentação e pregação.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
XIV Domingo do Tempo Comum
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando. (Mc 6, 1-6)
Antes de enviar o Seu Filho, Deus falou-nos pelos profetas, como Ezequiel, que escutamos na primeira leitura deste dia. São Paulo continua a ensinar os cristãos de Corinto, orientando-os para aceitar as dificuldades do dia-a-dia, com a ajuda de Cristo. O Evangelho conta-nos como os habitantes de Nazaré se admiram com a sabedoria de Jesus, recusando-se a aceitá-l’O como profeta e enviado de Deus.