quinta-feira, 30 de julho de 2009

XVIII Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo». Disseram-Lhe então: «Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?». Respondeu-lhes Jesus: «A obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou». Disseram-Lhe eles: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do Céu’». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede». (Jo 24-35)

Depois da multiplicação dos pães, Jesus faz um longo comentário, em que Se vai apresentando, pouco a pouco, como o verdadeiro Pão da Vida. Tal como o Senhor alimentou os filhos de Israel no deserto, através de Moisés, alimenta-nos agora com a Sua Palavra, que nos reveste de «homens novos».


quinta-feira, 23 de julho de 2009

XVII Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?». Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?». Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte. (Jo 6, 1-15)

O milagre da multiplicação dos pães é o anúncio da Eucaristia. A Igreja de Cristo distribui hoje o Pão da Vida na celebração eucarística. Já os profetas do Antigo Testamento, como Eliseu, teriam realizado milagres semelhantes, saciando a fome ao proclamar o alimento espiritual. «Há um só Corpo e um só Espírito, um só Senhor, uma só Fé, um só Baptismo».

quinta-feira, 16 de julho de 2009

XVI Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas. (Mc 6, 30-34)

Na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, os pastores representam muitas vezes os reis e sacerdotes, daí Cristo ser chamado de “Bom Pastor”. Continuamos a meditar sobre a carta de São Paulo aos Efésios, que nos incentiva a unir-nos uns aos outros num só Espírito, para podermos aproximar-nos do Pai. Jesus convida à reflexão, como caminho para o estabelecimento de uma íntima união com Deus.


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Morreu o Revdo. Cónego Dr. José Geraldes


O reverendo Cónego Dr. José Almeida Geraldes faleceu esta manhã nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde se encontrava internado há algum tempo.

Havia nascido a 31 de Março de 1938, na freguesia de Casegas, concelho da Covilhã.

Foi ordenado sacerdote em 5 de Maio de 1963.

Actualmente desempenhava as funções de Director do Jornal Notícias da Covilhã, Arcipreste da Covilhã, Administrador Paroquial de Boidobra, Capelão da Misericórdia da Covilhã,Capelão da Capela de Nossa Senhora do Ar da Serra da Estrela. Fazia ainda parte do Conselho Presbiteral, era assitente do Secretariado Diocesano das Migrações, membro do Cabido da Sé da Guarda e do Conselho Pastoral Diocesano.

Foi, também, ao longo de muitos anos, Professor na Universidade da Beira Interior, tendo-se jubilado no passado ano de 2008.

O funeral está marcado para amanhã, dia 16 de Julho, pelas 16 horas, sendo celebrada eucaristia pelas 15,30 horas, seguindo depois para a sua terra natal, onde será celebrada eucaristia pelas 18 horas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

XV Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão: nem pão, nem alforge, nem dinheiro; que fossem calçados com sandálias, e não levassem duas túnicas. Disse-lhes também: «Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos em alguma localidade, se os habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos. (Mc 6, 7-13)



Na primeira leitura deste dia, Amós demonstra-nos como deveremos ser verdadeiros profetas e defender a liberdade da Igreja, independentemente da corrente política. Em forma de bênção, São Paulo expõe o conteúdo do mistério cristão, ou seja, o plano salvífico que pressupõe o enquadramento de cada um de nós no mundo, em ordem a um apostolado activo e consciente. Por fim, Jesus envia os seus discípulos esperando deles um testemunho evangélico baseado em humildade, apresentação e pregação.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

XIV Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando. (Mc 6, 1-6)

Antes de enviar o Seu Filho, Deus falou-nos pelos profetas, como Ezequiel, que escutamos na primeira leitura deste dia. São Paulo continua a ensinar os cristãos de Corinto, orientando-os para aceitar as dificuldades do dia-a-dia, com a ajuda de Cristo. O Evangelho conta-nos como os habitantes de Nazaré se admiram com a sabedoria de Jesus, recusando-se a aceitá-l’O como profeta e enviado de Deus.