Naquele tempo, disse Jesus. «Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai». (Jo 10, 11-18)
Jesus Cristo é o único e perfeito Pastor. Conhece de perto a nossa condição humana e oferece a Sua vida pela salvação de todos. “Em nenhum outro há salvação”, como diz Pedro na primeira leitura.
Com a vinda de Cristo, tornamo-nos realmente Filhos de Deus, diz São João na segunda leitura.
Seguir o exemplo de Jesus Cristo, o Bom Pastor, e os seus ensinamentos no Evangelho, ajuda-nos a viver em perfeita comunhão com Deus e com os homens, nossos irmãos.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
IV Domingo da Páscoa
terça-feira, 28 de abril de 2009
Reunião de Catequistas (30-4-2009)
domingo, 26 de abril de 2009
Mês de Maria (2009)
Dia 1 Maio - Oração Inicial: Clique Aqui
Dia 31 Maio - Oração Final: Clique Aqui
Horário: Dias de Semana - 20h30
Sábados - 19h30
1 de Maio
Introdução: 1º Ano de Catequese
1º Mistério: 10º Ano de Catequese
2º Mistério: 4º Ano de Catequese
3º Mistério: Leitores
4º Mistério: 7º Ano de Catequese
5º Mistério: Cantar em Sol Maior
Oração Final: 6º Ano de Catequese
31 de Maio
Introdução: 2º Ano de Catequese
1º Mistério: 9º Ano de Catequese
2º Mistério: 3º Ano de Catequese
3º Mistério: Escuteiros
4º Mistério: 8º Ano de Catequese
5º Mistério: Ministros Extraordinários da Comunhão
Oração Final: 5º Ano de Catequese
quinta-feira, 23 de abril de 2009
III Domingo da Páscoa
Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?» Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’». Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas». (Lc 24, 35-48)
Tal como os primeiros discípulos, é na “Fracção do Pão” que nós reconhecemos hoje o Senhor Jesus; na Eucaristia, Ele torna-se nosso contemporâneo.
Tal como nos é explicado na primeira leitura, embora não tenhamos conhecido directamente Jesus Cristo, temos hoje a oportunidade de nos converter, pois a Sua acção renovadora continua através dos sacramentos.
Cristo, que é o nosso advogado junto do Pai, fortifica a nossa fé e sustenta a nossa fidelidade, incentivando-nos a guardar os mandamentos da Lei de Deus, como São João explica na segunda leitura.
Com a leitura atenta do Evangelho podemos compreender a importância da Eucaristia nos nossos dias. Na primeira parte, a Liturgia da Palavra, Jesus está presente para alimentar e fortalecer a nossa fé com o Pão da Sua Palavra. Na segunda parte, Apresentação dos Dons, Oração Eucarística e Comunhão, Jesus torna presente o sacrifício do Seu Corpo e Sangue, para que nós próprios nos ofereçamos ao Pai. Não podemos, portanto, limitar-nos a “assistir à Missa” em cada Domingo; temos de participar consciente e activamente na Eucaristia.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
II Domingo da Páscoa
A liturgia deste dia, revivendo ainda a alegria pelo Cristo Ressuscitado, apresenta-nos a nova comunidade que nasce da Cruz e da Ressurreição: a Igreja.
A primeira leitura descreve a primeira comunidade cristã, que vivia unida em perfeita comunhão de bens, não esquecendo a importância do ensino dos cristãos e da celebração da fé. É uma comunidade que dá testemunho, provocando admiração e simpatia do povo e atraindo novos membros.
A segunda leitura lembra que a fé cristã não passa apenas pela aceitação da mensagem de Jesus como a mais bela de todas, mas também pela adesão pessoal a Cristo como Homem e como Messias, Filho de Deus.
O Evangelho apresenta-nos Cristo como o centro da comunidade cristã. Em redor dele, a comunidade estrutura-se e vence o medo e a hostilidade do mundo; as portas estão trancadas, mas Cristo abre-as com a força do Espírito Santo, oferecendo-nos através dele a paz e o perdão. Mas exige fé. Tal como Tomé, também nós não encontramos as provas físicas da Ressurreição de Cristo; mas podemos conhecê-l’O se passarmos da visão à fé, podemos encontrá-l’O nos sacramentos, e é agora na comunidade da Igreja que descobrimos as provas de que Ele está vivo. Assim, cada reunião em comunidade é uma pequena Páscoa.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Páscoa
A Liturgia dessa noite celebra o facto mais importante da História da Salvação, o Mistério mais profundo de nossa fé: a Ressurreição do Senhor. É a Liturgia mais solene e rica de todo o ano litúrgico. Por isso, vamos aprofundar os seus diversos momentos.
- Liturgia da Luz. Cristo, simbolizado pelo círio pascal, é trazido solenemente a um lugar de destaque na celebração. Diante desse Círio, proclamamos o hino pascal, pela vitória de Cristo sobre as trevas da morte e do pecado.
- Liturgia da Palavra. São apresentadas algumas leituras bíblicas do Antigo Testamento, que nos narram etapas importantes da História da Salvação: a criação; a libertação do povo de Moisés, pela travessia do Mar Vermelho; os profetas, que são enviados para relembrar a aliança entre Deus e o seu povo. Na Epístola, São Paulo fala acerca da vida nova que o Baptismo nos oferece. O Evangelho relata a Ressurreição de Cristo.
- Liturgia do Baptismo. A água é símbolo da vida nova recebida no Baptismoo, que na Igreja primitiva se realizava nessa noite e hoje se renova.
- Liturgia Eucarística. É o Memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Cada domingo deve ser uma pequena Páscoa, em que, relembrando a Páscoa de Cristo, queremos reabastecer-nos pela palavra de Deus e pelo pão da Vida, para continuarmos a nossa marcha para a Terra Prometida.
O grupo “Cantar em Sol Maior” deseja a todos uma Páscoa Feliz, que nos possa revestir de uma vida nova.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Domingo de Ramos
Celebrar a Paixão e Morte de Jesus é contemplar a mais espantosa história de amor. Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Não é o sofrimento de Jesus que nos salva, mas o amor com que viveu esse sofrimento. O que nos toca na paixão de Jesus é a força desse amor, que vai até à morte.
A Fé nasce do nosso encontro com o Senhor, ao sentirmo-nos amados por Ele. A experiência deste amor é decisiva para a nossa vida: faz-nos mudar, leva à conversão, reconcilia-nos com Deus, faz crescer a Fé. Porque se trata de uma experiência de amor, é fácil concluir que o nosso coração é o lugar privilegiado para este encontro com Deus. A Fé é por isso uma adesão pessoal, que fazemos livremente, quando descobrimos que o Amor habita todas as realidades, que o Amor é Vida em nós!