quinta-feira, 30 de abril de 2009

IV Domingo da Páscoa

Naquele tempo, disse Jesus. «Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai». (Jo 10, 11-18)

Jesus Cristo é o único e perfeito Pastor. Conhece de perto a nossa condição humana e oferece a Sua vida pela salvação de todos. “Em nenhum outro há salvação”, como diz Pedro na primeira leitura.
Com a vinda de Cristo, tornamo-nos realmente Filhos de Deus, diz São João na segunda leitura.
Seguir o exemplo de Jesus Cristo, o Bom Pastor, e os seus ensinamentos no Evangelho, ajuda-nos a viver em perfeita comunhão com Deus e com os homens, nossos irmãos
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terça-feira, 28 de abril de 2009

Reunião de Catequistas (30-4-2009)


No próximo dia 30 de Abril, haverá reunião de catequistas na Casa Paroquial do Ferro, pelas 21h30.


Pede-se a todos os catequistas que estejam presentes.


domingo, 26 de abril de 2009

Mês de Maria (2009)

Calendarização e distribuição dos Grupos e Movimentos no Mês de Maria - Clique Aqui

Dia 1 Maio - Oração Inicial: Clique Aqui
Dia 31 Maio - Oração Final: Clique Aqui

Horário: Dias de Semana - 20h30
Sábados - 19h30


1 de Maio
Introdução: 1º Ano de Catequese
1º Mistério: 10º Ano de Catequese
2º Mistério: 4º Ano de Catequese
3º Mistério: Leitores
4º Mistério: 7º Ano de Catequese
5º Mistério: Cantar em Sol Maior
Oração Final: 6º Ano de Catequese

31 de Maio
Introdução: 2º Ano de Catequese
1º Mistério: 9º Ano de Catequese
2º Mistério: 3º Ano de Catequese
3º Mistério: Escuteiros
4º Mistério: 8º Ano de Catequese
5º Mistério: Ministros Extraordinários da Comunhão
Oração Final: 5º Ano de Catequese

Escala de Acólitos (Maio e Junho 2009)

Escala de Acólitos (Maio e Junho 2009)

Clique aqui, para ver a Escala de Acólitos

quinta-feira, 23 de abril de 2009

III Domingo da Páscoa

Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?» Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’». Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas». (Lc 24, 35-48)

Tal como os primeiros discípulos, é na “Fracção do Pão” que nós reconhecemos hoje o Senhor Jesus; na Eucaristia, Ele torna-se nosso contemporâneo.
Tal como nos é explicado na primeira leitura, embora não tenhamos conhecido directamente Jesus Cristo, temos hoje a oportunidade de nos converter, pois a Sua acção renovadora continua através dos sacramentos.
Cristo, que é o nosso advogado junto do Pai, fortifica a nossa fé e sustenta a nossa fidelidade, incentivando-nos a guardar os mandamentos da Lei de Deus, como São João explica na segunda leitura.
Com a leitura atenta do Evangelho podemos compreender a importância da Eucaristia nos nossos dias. Na primeira parte, a Liturgia da Palavra, Jesus está presente para alimentar e fortalecer a nossa fé com o Pão da Sua Palavra. Na segunda parte, Apresentação dos Dons, Oração Eucarística e Comunhão, Jesus torna presente o sacrifício do Seu Corpo e Sangue, para que nós próprios nos ofereçamos ao Pai. Não podemos, portanto, limitar-nos a “assistir à Missa” em cada Domingo; temos de participar consciente e activamente na Eucaristia.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

II Domingo da Páscoa

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome. (Jo 20, 19-31)

A liturgia deste dia, revivendo ainda a alegria pelo Cristo Ressuscitado, apresenta-nos a nova comunidade que nasce da Cruz e da Ressurreição: a Igreja.
A primeira leitura descreve a primeira comunidade cristã, que vivia unida em perfeita comunhão de bens, não esquecendo a importância do ensino dos cristãos e da celebração da fé. É uma comunidade que dá testemunho, provocando admiração e simpatia do povo e atraindo novos membros.
A segunda leitura lembra que a fé cristã não passa apenas pela aceitação da mensagem de Jesus como a mais bela de todas, mas também pela adesão pessoal a Cristo como Homem e como Messias, Filho de Deus.
O Evangelho apresenta-nos Cristo como o centro da comunidade cristã. Em redor dele, a comunidade estrutura-se e vence o medo e a hostilidade do mundo; as portas estão trancadas, mas Cristo abre-as com a força do Espírito Santo, oferecendo-nos através dele a paz e o perdão. Mas exige fé. Tal como Tomé, também nós não encontramos as provas físicas da Ressurreição de Cristo; mas podemos conhecê-l’O se passarmos da visão à fé, podemos encontrá-l’O nos sacramentos, e é agora na comunidade da Igreja que descobrimos as provas de que Ele está vivo. Assim, cada reunião em comunidade é uma pequena Páscoa.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa

Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E no primeiro dia da semana, partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol. Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do sepulcro?» Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis. Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse».
(Mc 16, 1-8)

A Liturgia dessa noite celebra o facto mais importante da História da Salvação, o Mistério mais profundo de nossa fé: a Ressurreição do Senhor. É a Liturgia mais solene e rica de todo o ano litúrgico. Por isso, vamos aprofundar os seus diversos momentos.

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Liturgia da Luz. Cristo, simbolizado pelo círio pascal, é trazido solenemente a um lugar de destaque na celebração. Diante desse Círio, proclamamos o hino pascal, pela vitória de Cristo sobre as trevas da morte e do pecado.

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Liturgia da Palavra. São apresentadas algumas leituras bíblicas do Antigo Testamento, que nos narram etapas importantes da História da Salvação: a criação; a libertação do povo de Moisés, pela travessia do Mar Vermelho; os profetas, que são enviados para relembrar a aliança entre Deus e o seu povo. Na Epístola, São Paulo fala acerca da vida nova que o Baptismo nos oferece. O Evangelho relata a Ressurreição de Cristo.

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Liturgia do Baptismo. A água é símbolo da vida nova recebida no Baptismoo, que na Igreja primitiva se realizava nessa noite e hoje se renova.

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Liturgia Eucarística. É o Memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Cada domingo deve ser uma pequena Páscoa, em que, relembrando a Páscoa de Cristo, queremos reabastecer-nos pela palavra de Deus e pelo pão da Vida, para continuarmos a nossa marcha para a Terra Prometida.


O grupo “Cantar em Sol Maior” deseja a todos uma Páscoa Feliz, que nos possa revestir de uma vida nova.


quinta-feira, 2 de abril de 2009

Domingo de Ramos

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Naquele tempo, os príncipes dos sacerdotes foram entregar Jesus a Pilatos, que Lhe perguntou: «Tu és o Rei dos judeus?» Jesus respondeu: «É como dizes». E os príncipes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Ele. Pela festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha, e perguntou-lhes: «Quereis que vos solte o Rei dos Judeus?» Mas a multidão pediu que lhes soltasse antes Barrabás. Pilatos perguntou-lhes: «Então, que hei-de fazer d’Aquele que chamais o Rei dos Judeus?» Eles gritaram: «Crucifica-O!» Os soldados levaram Jesus para ser crucificado, revestiram-n’O com um manto de púrpura e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos. Requisitaram Simão de Cirene para Lhe levar a cruz e levaram Jesus para o Lugar do Calvário. Depois crucificaram-n’O e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte. Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito: «Rei dos Judeus». Crucificaram com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E então Jesus exclamou com voz forte: «Eloí, Eloí, lema sabactáni?», que quer dizer, «Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonastes?» Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma cana, deu-Lhe a beber. Então Jesus, soltando um grande brado, expirou. O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou: «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
(adaptado de Mc 14, 1 – 15, 47)



Jesus assume a condição humana. Vive para os outros, para os homens seus irmãos. Vive para Deus Seu Pai. Realiza, assim, os dois mandamentos maiores: amar a Deus, amar os irmãos! A presença de Jesus, a Sua palavra, a Sua afeição para com os pecadores, os seus gestos de cura, a Sua bondade para com todos, o Seu sentido da humanidade e o Seu sentido de Filho de Deus, são a forma concreta de nos mostrar que a vida só vale a pena quando é uma vida dada!
Celebrar a Paixão e Morte de Jesus é contemplar a mais espantosa história de amor. Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Não é o sofrimento de Jesus que nos salva, mas o amor com que viveu esse sofrimento. O que nos toca na paixão de Jesus é a força desse amor, que vai até à morte.
A Fé nasce do nosso encontro com o Senhor, ao sentirmo-nos amados por Ele. A experiência deste amor é decisiva para a nossa vida: faz-nos mudar, leva à conversão, reconcilia-nos com Deus, faz crescer a Fé. Porque se trata de uma experiência de amor, é fácil concluir que o nosso coração é o lugar privilegiado para este encontro com Deus. A Fé é por isso uma adesão pessoal, que fazemos livremente, quando descobrimos que o Amor habita todas as realidades, que o Amor é Vida em nós!

Como me encontrei com Deus nesta Quaresma?