quinta-feira, 24 de junho de 2010

Domingo XIII do Tempo Comum


A liturgia deste dia lembra-nos a importância da nossa libertação por Cristo, na qual somos chamados a cumprir a sua vontade, sem que nada nos impeça.

Na primeira leitura (1 Reis 19, 16b.19-21) o Senhor diz a Elias para chamar Eliseu, a fim de o seguir. Este é o sinal da caminhada de Jesus para a Paixão: já nesta época Ele insistia na necessidade de O seguir, sem hesitações, aquando da chamada.

A segunda leitura (Gal 5, 1.13-18), na mensagem de S. Paulo, vem lembrar-nos que vivemos livres graças a Cristo. Esta liberdade que nos ofereceu é verdadeira, no sentido de vivermos no Seu amor, que se há-de manifestar na caridade para com o próximo. Não devemos, portanto, satisfazer os desejos da carne, mas sim os do Espírito.

O Evangelho (Lc 9, 51-62) diz-nos como devemos responder ao apelo de seguir Jesus. Seja qual for a situação de cada um, só há uma atitude certa: seguir o Senhor, como fez Eliseu quando Elias o chamou, como fez S. Paulo e os outros Apóstolos, e todos aqueles, que, um dia chamados, souberam escutar a sua voz.

Responder ao apelo de Jesus Cristo, que nos chama, faz parte da nossa condição de cristãos. Chamará cada um de nós a segui-l'O de formas diferentes, colocando os nossos dons ao serviço do Senhor. E saberemos assim que Ele está connosco.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Domingo XII do Tempo Comum

A liturgia deste dia reavalia a nossa condição de vida enquanto cristãos, recordando a construção da Igreja pelo esforço dos fiéis.

Na primeira leitura (Zac 12, 10-11; 13, 1) Zacarias anuncia a libertação e renovação de Jerusalém; mas essa salvação custará dores e lamentos.

Na segunda leitura (Gal 3, 26-29)o apóstolo S. Paulo afirma que pela fé e pelo baptismo, os cristãos estão revestidos de Cristo; formam todos, seja qual for a sua origem natural, o povo descendente de Abraão, herdeiros das promessas a ele feitas por Deus.

No Evangelho (Lc 9, 18-24) S. Pedro reconhece que Jesus é o Messias de Deus, o profeta anunciado desde os tempos antigos, o Ungido pelo Espírito Santo, o Enviado pelo Pai. É Ele que vem dar a vida pela salvação dos homens.

Olhando para a cruz, vemos a figura de Jesus crucificado e trespassado pela lança do soldado. O seu Coração assim aberto tornou-se fonte de água viva, de salvação e de graça, para os que para Ele olharem com fé e amor. Para sermos seus discípulos, devemos assim seguir o caminho que Ele indicou: o caminho da salvação.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Domingo XI do Tempo Comum

A liturgia deste dia recorda-nos o fundamento da vida cristã, que Jesus quis mostrar ao seu povo. Também Ele se revela com o nosso Salvador, que morreu crucificado e ressuscitou, e que quer viver em nós.

A primeira leitura (2 Sam 12, 7-10.13) revela que o rei David também pecara para com o Senhor, quando o profeta Natã pronunciou o descontentamento de Deus devido às suas más acções. Mas também anunciou o perdão para aqueles que acolhem a Sua palavra de boa vontade.

Na segunda leitura (Gal 2, 16.19-21), o apóstolo S. Paulo dá a conhecer, na sua carta aos Gálatas, que é graças a Cristo que podemos ser salvos. Este é o dom que devemos reconhecer em toda a nossa vida, a partir do qual Cristo vive em nós.

No Evangelho (Lc 7, 36 – 8, 3), Jesus mostra-se condescendente para com uma mulher pecadora que pede o seu perdão. Ao contrário de Simão, que a trata com desconfiança e desprezo, Jesus valoriza o seu gesto e diz ao fariseu: “São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.”

A pecadora de que nesta leitura se fala é mais uma testemunha da misericórdia do Senhor. É estabelecida a ligação entre o amor e o perdão: o amor alcança o perdão, mas o perdão é fonte de amor. As lágrimas desta mulher não são de dor ou remorso, mas sim de alegria e gratidão pela mudança que Jesus operou na sua vida.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Domingo X do Tempo Comum

A liturgia deste dia mostra que Deus é o Senhor da Vida, que visita o Seu Povo para o libertar do pecado e do sofrimento.

Na primeira leitura (1Reis 17, 17-24) Elias pede a cura do filho da viúva de Sarepta, na casa de quem se encontrava hospedado. Diante de uma morte inexplicável, o profeta acredita no Deus da Vida, que é bom e quer a felicidade de todos.

Na segunda leitura (Gal 1, 11-19) os gálatas mostram uma certa relutância em aceitar a pregação de São Paulo, um antigo perseguidor da Igreja. Ele defende-se das acusações recebidas: o Evangelho que ele anuncia, não o aprendeu dos homens, mas recebeu-o por revelação do próprio Cristo.

O Evangelho (Lc 7, 11-17) conta-nos o encontro entre dois cortejos que se aproximam de Naim: um deles é formado por Jesus e os seus discípulos; o outro é formado por uma viúva que vai sepultar o seu filho, acompanhada pelos seus amigos. Este segundo cortejo simboliza os que ainda não encontraram Cristo, que se debruça sobre a miséria humana e por isso deu vida ao filho da viúva de Naim.

Reflectindo nos textos da liturgia deste dia, tomemos consciência que o poder de Jesus não se esgotou, mas continua nas mãos dos Seus discípulos, que devem continuar a Sua obra salvadora. Perante um cortejo de desânimo, saibamos responder à morte com a vida.
Os jovens do 6.º ano de Catequese celebram na tarde deste Domingo a sua Profissão de Fé.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

A liturgia deste dia insiste na estreita ligação entre a Eucaristia e a Vida, entre o Pão que é Cristo e o pão que alimenta o corpo.

Na primeira leitura (Gen 14, 18-20), o Sacerdote Melquisedec oferece a Abraão e aos seus homens pão e vinho, depois de os abençoar; apesar de serem povos diferentes e até rivais, souberam partilhar e sentir-se irmãos.

Na segunda leitura (1Cor 11, 23-26), São Paulo fala da Instituição da Eucaristia para destacar a incompatibilidade entre o "partir o pão" e as discórdias que existiam na comunidade de Corinto.

No Evangelho (Lc 9, 11b-17), São Lucas conta o milagre da multiplicação dos pães; explica essencialmente o que significa “partir o pão”, à semelhança do que acontece em cada Eucaristia.

Comungar o Corpo de Cristo significa assimilar a realidade humana de Cristo e identificar-se com ele no cumprimento da vontade do Pai. Significa oferecer a nossa pessoa, para que Ele possa continuar a viver, a sofrer, a doar-Se e a ressuscitar em nós. Para que produza resultado, a Eucaristia deve ser recebida com fé, isto é, com a disposição de se deixar transformar na pessoa de Jesus.
As crianças do 3.º Ano de Catequese celebram neste dia a sua Primeira Comunhão.