segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Catequese 2008/2009

Relembrar que a Catequese Paroquial do Ferro, terá início no próximo sábado, dia 4 de Outubro, pelas 19h na Casa Paroquial.


Horário:
Catequese - 19h00
Eucaristia - 20h00



Devido a que no dia 27, por motivos alheios, não se pode fazer a limpeza da casa paroquial, a mesma será realizada dia 4 de Outubro pelas 14h.

- Limpeza da casa da catequese - dia 4 de Outubro pelas 14h00 (Pede-se a todos os catequistas que compareçam)

- Inicio da catequese - 4 de Outubro de 2008

- Festa do Acolhimento (1.º Ano) - 25 de Outubro de 2008

Até Sábado... :)

Reunião do Conselho Pastoral Paroquial do Ferro

No próximo domingo, dia 5 de Outubro, haverá reunião do Conselho Pastoral Paroquial do Ferro, no salão da casa paroquial, pede-se a todos os representantes dos diversos organismos da Paróquia do Ferro que estejam presentes, para se debaterem diversos assuntos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

28-09-2008 - Domingo XXVI do Tempo Comum

Arrependeu-se e foi

Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: “Filho, vai hoje trabalhar na vinha”. Mas ele respondeu-lhe: “Não quero”. Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: “Eu vou, Senhor”. Mas de facto não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Eles responderam-lhe: «O primeiro». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram. E vós, que bem ouvistes, não vos arrependestes, acreditando nele». (Mt 21, 28-32)


O nosso SIM à Palavra de Deus

Vimos já que todos somos chamados a trabalhar na vinha do Senhor.
E qual pode ser a nossa resposta a esse chamado?
A Parábola termina com uma pergunta: "Qual dos dois fez a vontade do Pai?"
A resposta é clara: Não quem DISSE SIM, mas quem FEZ a vontade do Pai.

A Parábola tinha endereço certo, pois os dois filhos representam dois grupos do tempo de Jesus: os "pecadores inveterados" e os "justos estabelecidos".
Os judeus eram os "justos estabelecidos", fiéis praticantes da Lei, que há séculos tinham dito o seu SIM a Deus pela Aliança e que agora rejeitavam o Cristo.
Os "pecadores inveterados" eram os cobradores de impostos e as prostitutas, que por muito tempo disseram NÃO à vontade de Deus expressa na lei, mas agora acabavam por dizer o seu SIM ao apelo de Jesus e entravam no Reino, seguindo a proposta de Jesus.

O que esta parábola quer dizer hoje para nós?
Todos são chamados a trabalhar na vinha do Pai. Ninguém está dispensado de colaborar com Deus na construção de um mundo mais humano, mais justo, mais verdadeiro, mais fraterno.
Diante da chamada de Deus, há dois tipos de resposta: os que a escutam, mas não vão trabalhar na vinha; os que acolhem a chamada de Deus e respondem de forma generosa.

De que lado estamos nós?
No Baptismo, dissemos SIM, mas depois, na vida concreta, talvez tenhamos transformado o nosso SIM em muitos NÃO.
Outros, talvez nunca tenham dito um SIM explícito para Deus, mas, na prática de cada dia, amam o irmão, sacrificam-se pelos outros, executam muitas obras de caridade. Estes, ainda que não baptizados, são verdadeiros Filhos de Deus.

A qual grupo pertencemos?
Ao primeiro?
Ao segundo?
Ou, quem sabe, um pouco de cada?
Melhor seria que fôssemos como o 3.º filho (que não está na parábola): aquele que diz SIM e vai mesmo!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

21-09-2008 - Domingo XXV do Tempo Comum

Serão maus os teus olhos porque eu sou bom?

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O Reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo”. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: “Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?” Eles responderam-lhe: “Ninguém nos contratou”. Ele disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha”. Ao anoitecer, o dono da casa disse ao capataz: “Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros”. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: “Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor”. Mas o proprietário respondeu a um deles: “Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?” Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos». (Mt 20, 1-16a)

A parábola que Jesus apresenta não se aplica de modo algum aos contratos de trabalho e salário, celebrados entre patrões e operários. Nestes, deve ter-se em conta, tanto quanto possível, a justa compensação do trabalho sem distinção das pessoas.
No Reino dos Céus, as coisas processam-se de modo diferente. Todo o homem tem acesso junto de Deus, desde que, em qualquer momento da sua existência, O procure decidida e lealmente.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Projecção do Vídeo de Uma Eucaristia


No passado dia 14 de Setembro, pelas 17h, foi projectado na Igreja Paroquial do Ferro um vídeo, referente a uma gravação da Eucaristia na mesma Igreja, realizada nas vésperas da Santíssima Trindade, dia 17 de Maio.
A convite do pároco, algumas dezenas de pessoas deslocaram-se ao local e visualizaram a projecção, que por diversas vezes foi interrompida de forma que se pudessem apontar aspectos positivos e negativos da celebração.

Quanto aos aspectos positivos, os presentes comentaram acerca da pontualidade, da qualidade do som, da decoração da Igreja e da participação da comunidade, incentivada pela expressividade dos leitores, pelo grupo coral e pelo próprio pároco. A Eucaristia decorreu sem interrupções desnecessárias ou enganos, num ritmo pausado e apropriado à cerimónia.


De entre os aspectos negativos, destacou-se principalmente o isolamento do sacerdote no altar. A ausência de acólitos condicionou alguns gestos menos dignos e alguns erros, numa celebração que poderia revestir-se de maior grandiosidade e perfeição com o seu auxílio.

Esta questão faz-nos então reflectir, enquanto comunidade paroquial, na necessidade de fomentar a prática do acolitado. Como diz D. António Carrilho, Bispo da Diocese do Funchal, não há que ter vergonha de vestir uma túnica e servir o altar”.


“Muitas pessoas imaginam que o Acólito é apenas um enfeite, um adorno ou uma estátua, que na hora da Celebração da Missa deve ficar plantado no altar ao lado do Celebrante, sem fazer nada. Mas o Acólito é uma peça muito importante dentro da Celebração da Missa. A função principal do Acólito é servir no altar e suprir todas as necessidades do Celebrante que porventura possam surgir durante a Missa. Ser acólito é acima de tudo um ministério.
Podemos ainda comparar o Grupo de Acólitos com um tijolo. Imaginemos uma parede formada por vários tijolos, onde cada um representa uma Equipa ou Grupo da nossa Comunidade. Então alguém poderia perguntar: qual destes tijolos é o mais importante? É o que está em cima ou em baixo, ou aqueles que estão na ponta ou no meio? A resposta mais inteligente para a pergunta é que todos os tijolos são importantes. Caso alguém retire um dos tijolos, ou a parede irá cair ou poderá ficar incompleta. Todos somos importantes nas nossas respectivas funções dentro da Celebração da Missa.”
(www.acolitoscamacha.com)


Filomena

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

14-09-2008 - Exaltação da Santa Cruz

O Filho do Homem será exaltado

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do Homem. Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do Homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele». (Jo 3, 13-17)

O mistério da Cruz é difícil de compreender. E essa dificuldade aumenta na medida em que o prazer é erigido como último fim da vida. Por isso, Deus explica a Nicodemos o motivo pelo qual o Filho do Homem é elevado, isto é, crucificado: o amor de Deus, que no Seu Filho, quer a nossa salvação.



DOIS RISCOS, Pe. Zézinho

Feita de dois riscos é a minha cruz,
sem esses dois riscos não se tem Jesus.
Um é vertical, o outro horizontal:
o vertical eleva, o horizontal abraça.
Feita de dois riscos é a minha cruz,
sem esses dois riscos não se tem Jesus.

Feita de dois riscos é a minha fé,
sem esses dois riscos religião não é.
Um é vertical, o outro horizontal:
um vai buscar na fonte, o outro é o aqueduto.
Feita de dois riscos é a minha fé,
sem esses dois riscos religião não é.

Feito de dois riscos é meu caminhar,
sem esses dois riscos posso não chegar.
Um é vertical, o outro horizontal:
o vertical medita, o horizontal agita.
Feito de dois riscos é meu caminhar,
sem esses dois riscos posso não chegar.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Catequese Paroquial do Ferro (2008/2009)

Em Catequese nunca nos podemos sentir de férias, pois o dever de catequizar e ser catequizado é contínuo e permanente. Mesmo assim, as actividades da “Catequese organizada” são suspensas durante os meses de Julho e Agosto para proporcionar aos seus participantes a oportunidade de formas diferentes de valorização pessoal. Voltamos agora com vivências novas e diferentes que, postas em comum, nos poderão enriquecer mutuamente.

Assim a Catequese Paroquial do Ferro vai iniciar-se no próximo dia 4 de Outubro, pelas 19h, na Casa da Catequese.

Pede-se aos Pais que colaborem com os catequistas:

- entusiasmando os seus filhos e velando pela sua assiduidade e pontualidade;
- acompanhando-os à Eucaristia;
- comparecendo nas reuniões;
- tentando superar possíveis dificuldades de horários ou outras;
- apresentando sugestões.


Os Catequistas são:
1.º Ano - Sónia Andrade, Elisa Esteves e Patrícia Pombo
2.º Ano - Fátima Mendes, Mariana Máximo e Guilherme Santos
3.º Ano - Conceição Tiago, Sandrina Falcão e Ricardo
4.º Ano - Helena Rodrigues, Marta Esteves e Ana Tiago
5.º Ano - Vera Gaiola, Sofia Félix e Daniel Catalão
6.º Ano - Lidia Figueiredo e Telmo Caetano
7.º Ano - Cristina Costa, Nuno Tiago e Vitor Rolo
8.º / 9.º Ano - Anabela Almeida e Jorge Cunha
10.º Ano - Hélder Caetano, Bruno Mateus e Rui Raposo


Horario:

Catequese - 19h00
Missa - 20h00



Notas Importantes:

Limpeza da casa da catequese - dia 27 de Setembro pelas 14h00 (Pede-se a todos os catequistas que compareçam)

Inicio da catequese - 4 de Outubro de 2008

Festa do Acolhimento (1.º Ano) - 25 de Outubro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

07-09-2008 - Domingo XXIII do Tempo Comum

Ao longo destas semanas, o grupo "Cantar em Sol Maior" irá publicar uma pequena reflexão sobre o Evangelho de cada Domingo. As palavras são inspiradas no Missal Popular Dominical, elaborado pela Conferência Episcopal Portuguesa, e no site http://www.buscandonovasaguas.com/. Esperamos que possa ser útil para a meditação individual e participação comunitária.


07-09-2008 ---» Domingo XXIII do Tempo Comum

Se te escutar, terás ganho o teu irmão

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te escutar, terás ganho o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Mas, se ele nãos lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja; e se também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu. Digo-vos ainda: Se dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céu. Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles». (Mt 18, 15-20)

Quando Jesus instituiu a Igreja, não se esqueceu que Ela ia ser formada por homens, sujeitos a muitas limitações, ao erro, ao pecado. Assim, Jesus apresenta o caminho a seguir para tentar a reconciliação do pecador. Eis as etapas a percorrer, se necessário: inicialmente, uma advertência individual e fraterna; depois, o recurso ao amigo bem formado; finalmente, uma última tentativa, a nível comunitário. No entanto, tudo isto se deve processar com o auxílio da caridade, pois “a caridade é o pleno cumprimento da lei”, segundo São Paulo. Sem a caridade, não há aproximação, mas sim afastamento.