"Antigo" e "Novo Testamento" são designações cristãs. O Antigo Testamento corresponde à Bíblia Judaica: é para os cristãos a primeira aliança que Deus fez com os homens. O Novo Testamento é a nova aliança que Deus fez com os homens, enviando-lhes o seu filho, Jesus. Nos Evangelhos, Jesus faz constantemente referência a profecias e episódios contidos no Antigo Testamento. Ele diz que veio cumprir o que anuncia a primeira aliança.
O passado de um povo
Podemos supor que os hebreus, regressando do seu exílio na Babilónia, no século VI antes da nossa era, quiseram recolher narrativas antigas e escrever outras para recordar a sua grandeza passada. Como acontece frequentemente, esse passado foi, algumas vezes, embelezado. O rei Salomão talvez não fosse assim tão rico e tão sábio como descreve o livro dos Reis. Mas naquela altura era preciso vê-lo assim, para dar ao povo judeu a fidelidade e a esperança necessárias para se reabilitar depois do exílio.
A cada um a sua Bíblia
Um cristão não tem a mesma Bíblia que um judeu. Com efeito, os judeus não consideram Jesus como o Messias e, por isso, não reconhecem o Novo Testamento. Mas mesmo os cristãos não utilizam todos a mesma Bíblia. Existem variantes que distinguem as bíblias católicas, ortodoxas e protestantes.
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