quinta-feira, 1 de julho de 2010

Domingo XIV do Tempo Comum

A liturgia deste dia reflecte-se na simbologia da cruz de Jesus: representa o fim inevitável da Sua vida terrena, mas simultaneamente o início de tempos de paz.

Na primeira leitura (Is 66, 10-14c) o profeta Isaías anuncia a paz do Senhor, medindo a sua grandeza através da natureza e da riqueza conseguida pelas nações. Os servos de Deus passaram a sentir-se acarinhados no Reino de Deus, depois de tanto sofrerem em tempos anteriores.

Na segunda leitura (Gal 6, 14-18) salienta-se a cruz como instrumento de salvação: a paz nasce da cruz, não por a cruz ser suave e pacífica, mas porque, sendo ela uma situação inevitável, o Senhor a tornou fonte de glória; por ela sentimo-nos enviados a ser testemunhas de Cristo.

O Evangelho (Lc 10, 1-12.17-20) é uma catequese sobre a missão da Igreja: vem enfatizar o fruto da palavra de Deus, tanto por parte de quem a semeia como de quem a colhe. Jesus reuniu e enviou os discípulos com o objectivo de produzir esse efeito da Sua palavra, a fim de anunciar também a chegada do Reino de Deus.

O reino de Deus é um reino de paz. É sempre este o ambiente que envolve a vida em comunhão com Deus, quer nos momentos tranquilos, quer até naqueles que exigem maior actividade. Jesus Cristo envia-nos, ainda hoje, a seguir o seu caminho para atingir a salvação.

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