quinta-feira, 29 de julho de 2010

Domingo XVIII do Tempo Comum


A liturgia deste dia situa-nos na busca constante pela felicidade, que não encontraremos na riqueza material, mas somente em Deus.

Na primeira leitura (Co (Ecle) 1, 2; 2, 21-23) encontramos as afirmações de Salomão, um rei sábio, rico e poderoso, que costumava exclamar: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade” . Mostrava assim a efemeridade das coisas terrenas, convidando ao desapego delas.

Na segunda leitura (Col 3, 1-5.9-11) São Paulo convida-nos ao aperfeiçoamento da fé, em detrimento do que é terreno.

No Evangelho (Lc 12, 13-21) Cristo continua com o mesmo tema: a preocupação exagerada pelos bens terrenos. Surge assim a Parábola do Rico Insensato, que construiu grandes celeiros para armazenar a colheita abundante, pensando assim ter segurança para viver tranquilamente. Pura ilusão: na mesma noite veio a morrer e apresentou-se de mãos vazias diante de Deus.

A liturgia deste dia não se destina apenas àqueles que têm muitos bens; mas destina-se a todos aqueles que vivem obcecados, orientando a sua vida no sentido do "ter" e condicionando o seu agir. O único fundamento seguro de nossa existência é Deus.

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