quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Domingo III da Quaresma


A liturgia deste dia é um forte apelo à conversão, que é um longo processo de renovação em que devemos desfazer-nos de uma porção de coisas para tornar possível em nós a libertação.

Na primeira leitura (Ex 3, 1-8a.13-15) é narrada a vocação de Moisés; inicialmente, Deus manifesta-se na sarça ardente e manda tirar as sandálias, pois está a pisar um chão sagrado; depois, confia-lhe a missão de libertar o seu povo, dando início a uma longa marcha dos hebreus através do deserto.

Na segunda leitura (1Cor 10, 1-6.1-12) São Paulo recorda os factos realizados por Deus no deserto em favor do seu povo e retira deles lições para a comunidade de Corinto.

No Evangelho (Lc 13, 1-9) Jesus faz um apelo à conversão, servindo-se de dois factos trágicos daqueles dias: a morte de Pilatos e a queda da torre de Siloé: Jesus não concorda que a desgraça é sinal do castigo de Deus, mas sim um apelo de conversão aos sobreviventes; a parábola da figueira estéril ilustra a resistência de Israel à conversão e a paciência de Deus.

Vivenciámos nesta semana o Aniversário das Almas, e somos chamados à conversão. Temos recebido no seio da nossa paróquia a semente necessária para germinar, mas nesta Quaresma devemos preocupar-nos em dar frutos: “descalcemos as sandálias” que nos impedem de pisar o solo sagrado e caminhar em direcção a Deus.


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