quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Domingo II da Quaresma

A liturgia deste dia lembra-nos que podemos transfigurar esse mundo, se cada um de nós assumir o compromisso de ser um sinal de luz e de esperança.

A primeira leitura (Gn 15, 5-12.17-18) fala-nos da fé de Abraão, cuja vida parece condenada ao fracasso, a quem Deus garante um pedaço de chão e uma descendência numerosa; ele confia totalmente em Deus coloca-se ao serviço dos desígnios do Senhor.

Na segunda leitura (Filip 3, 17 – 4, 1) São Paulo mostra sua fé na transfiguração, apesar do que via e condenava na comunidade, relembrando-nos que a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão, num processo construído dia a dia sob o signo da cruz, numa entrega total por amor.

O Evangelho (Lc 9, 28b-36) apresenta a fé dos Apóstolos, fortalecida pela Transfiguração de Jesus na montanha, não como fuga de um derrotado, mas como expressão de uma necessidade vital para quem vive em comunhão constante com o Pai.

Inundados pelo louvor prestado no Sagrado Lausperene durante este próximo fim-de-semana, saibamos em cada Eucaristia “subir à montanha” para contemplar o Cristo transfigurado e escutar a sua voz; depois, transfigurados, saibamos também “descer da montanha” para prosseguir a nossa caminhada como agentes da transfiguração, dispostos a enfrentar o mundo e os seus problemas.


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