A liturgia deste dia baseia-se no Mandamento do Amor: a Deus e ao próximo.A primeira leitura (Deut 6, 2-6) , do Antigo Testamento, apresenta-nos um princípio absoluto que Jesus vem depois recordar: a lei fundamental para todo o homem é amar a Deus de todo o coração, acima de todas as coisas.
A segunda leitura (Hebr 7, 23-28) aprofunda o sentido do sacerdócio de Cristo; ele é superior ao da Antiga Aliança, pois é intransmissível e eterno. Jesus intercede por nós e as acções sacerdotais da Igreja sobre a terra tornam operante para todos homens o sacerdócio eterno de Jesus Cristo.
No Evangelho (Mc 12, 28b-34) Jesus leva à perfeição o primeiro mandamento da Lei, o Amor de Deus, e declara o amor para com o próximo o segundo mandamento, semelhante ao primeiro. Reconhecê-lo e aceitá-lo é um dom, mas também um ponto de partida para o colocar em prática.
Nesta recta final do ano litúrgico, saibamos encontrar na figura de Jesus Cristo a nota meta, o nosso modelo e mestre. Ele ensina-nos a dar a mão ao próximo, despojando-nos de nós mesmos; esta será a melhor forma de cumprir os Mandamentos.
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