quarta-feira, 1 de maio de 2013

Domingo VI da Páscoa

A liturgia deste dia enfatiza o Espírito Santo, que mostra ser capaz de ultrapassar entraves que se ergam à Igreja. Ocorre no último domingo antes da Ascensão, que encerra a presença humana de Cristo na Terra.

A primeira leitura (Actos 15, 1-2.22-29) apresenta o primeiro desafio que a Igreja teve de enfrentar. Reunidos com os discípulos e os anciãos, no Concílio de Jerusalém, os apóstolos debateram e solucionaram o problema da conversão dos fiéis pagãos. O Espírito Santo quebra fronteiras; permitiu que a Igreja se torne aberta a todos os homens, unida no amor e na fidelidade a Cristo.

Na segunda leitura (Ap 21, 10-14.22-23) temos a descrição da morada de Deus, onde viveremos a vida definitiva no seio da Trindade; está enaltecido o valor da Igreja, como sendo a Nova Jerusalém, tornando-nos pedras vivas na sua decorrente construção, moldadas no Espírito Santo, recebido no Baptismo e no Crisma.

No Evangelho (Jo 14, 23-29) Jesus promete aos discípulos o Espírito Santo para que possam compreender plenamente a mensagem, vivendo o Evangelho em qualquer circunstância e na paz do Senhor.

Seguros da presença do Espírito Santo na Igreja e nas suas almas, os cristãos podem, portanto, manter-se confiantes e alegres, por maiores que sejam as transformações por que passe a sociedade e por maiores que sejam as dificuldades que a Igreja conheça.


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