quinta-feira, 10 de junho de 2010

Domingo XI do Tempo Comum

A liturgia deste dia recorda-nos o fundamento da vida cristã, que Jesus quis mostrar ao seu povo. Também Ele se revela com o nosso Salvador, que morreu crucificado e ressuscitou, e que quer viver em nós.

A primeira leitura (2 Sam 12, 7-10.13) revela que o rei David também pecara para com o Senhor, quando o profeta Natã pronunciou o descontentamento de Deus devido às suas más acções. Mas também anunciou o perdão para aqueles que acolhem a Sua palavra de boa vontade.

Na segunda leitura (Gal 2, 16.19-21), o apóstolo S. Paulo dá a conhecer, na sua carta aos Gálatas, que é graças a Cristo que podemos ser salvos. Este é o dom que devemos reconhecer em toda a nossa vida, a partir do qual Cristo vive em nós.

No Evangelho (Lc 7, 36 – 8, 3), Jesus mostra-se condescendente para com uma mulher pecadora que pede o seu perdão. Ao contrário de Simão, que a trata com desconfiança e desprezo, Jesus valoriza o seu gesto e diz ao fariseu: “São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.”

A pecadora de que nesta leitura se fala é mais uma testemunha da misericórdia do Senhor. É estabelecida a ligação entre o amor e o perdão: o amor alcança o perdão, mas o perdão é fonte de amor. As lágrimas desta mulher não são de dor ou remorso, mas sim de alegria e gratidão pela mudança que Jesus operou na sua vida.

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