quinta-feira, 15 de abril de 2010

Domingo III da Páscoa


A liturgia deste dia convida-nos a reflectir sobre a Igreja, enquanto comunidade com a missão de testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou.

A primeira leitura (Actos 5, 27b-32.40b-41) apresenta o testemunho de Pedro, chefe dos apóstolos, que é proibido pelo Sinédrio de ensinar em nome de Jesus; os discípulos são flagelados, mas saem felizes por terem sofrido pelo nome de Jesus.

Na segunda leitura (Ap 5, 11-14), São João apresenta-nos Jesus Cristo como o Cordeiro imolado, que venceu a morte e que trouxe aos homens a salvação definitiva, sendo assim louvado como o centro de toda a criação e o Senhor de todas as coisas.

O Evangelho (Jo 21, 1-19) narra a terceira aparição de Cristo ressuscitado aos apóstolos, que pescavam no mar das Tiberíades. Este encontro desenrola-se em três fases: primeiro, a pesca milagrosa, após uma noite sem apanhar um único peixe; depois, a refeição, em repetição dos gestos que instituíram a Eucaristia no episódio da Última Ceia; por fim, o diálogo, uma tríplice prova de amor por parte de Pedro, que já O negara por três vezes, e agora se compromete a presidir e animar a Comunidade de Cristo.

À semelhança de Pedro, devemos nós também, seguidores de Cristo, amá-l’O e confiar n’Ele. Muitas vezes, perante as “redes vazias”, somos tentados a largar tudo, a desistir… Mas esquecemo-nos que Jesus Cristo, embora encontrando-se na “margem”, está sempre connosco: escutando a Sua voz, a pesca será abundante!

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