quinta-feira, 22 de maio de 2008

A Primeira Comunhão - 2.º Ano de Catequese

A Primeira Comunhão é uma festa de grande importância e beleza. Toda a comunidade cristã partilha a alegria, mostra a amizade e carinho que tem pelos meninos e meninas que vão realizar a sua Primeira Comunhão.

Mas porque é tão importante a Primeira Comunhão? Porque é a primeira vez que se recebe Jesus escondido na Eucaristia. É uma visita maravilhosa de Jesus.


Ele bate à porta do nosso coração, pede para entrar e ficar connosco. Como Ele diz no Apocalipse (último livro da Bíblia): "Eu estou à porta e chamo. Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo" (Ap 3, 20).

Ele quer permanecer em nós e que nós permaneçamos unidos a Ele. Como Ele próprio afirmou: "Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós…Eu sou a videira e vós os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto" (Jo 15, 5).


Hoje dia 22 de Maio - Dia de Corpo de Deus - o 2.º Ano da Catequese dinamizou a Celebração e realizou a sua Primeira Comunhão.

A Paróquia do Ferro, o Pároco e os Catequistas aproveitam para desejar muitos parabéns às crianças do 2.º Ano de Catequese.



Agradecemos o excelente trabalho desempenhado pelos catequistas ao longo do ano Conceição Tiago, Sandrina Falcão e Ricardo Alves.

18 comentários:

Filomena disse...

Quero demonstrar o meu descontentamento através deste comentário. Desde já esclareço que não falo em nome de nenhum grupo, trata-se simplesmente de uma opinião pessoal.

Não gostei da cerimónia do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que teve lugar esta manhã, na Igreja, durante a qual se realizou a Primeira Comunhão. Não falo da Procissão, na qual não participei, mas apenas da Eucaristia.

No que diz respeito à parte musical, já há muito tempo que não corria tão mal. Tenho alguma quota-parte de culpa na situação, pois a disposição dos lugares talvez não fosse a melhor. Os instrumentos tiveram de ser colocados relativamente longe dos coralistas, o que prejudicou a comunicação visual entre todos. Também as vozes não se encontravam nas melhores condições, devido à hora a que a celebração se realizou (as vozes demoram algumas horas a “abrir”). Os coralistas empenharam-se, mas não “enchemos” a Igreja.

Mas o que me desiludiu especialmente foi a participação da assembleia. Os compassos musicais não foram respeitados, o que levou a quebras no ritmo, e inclusive descidas de tonalidade em quase todos os cânticos. É vergonhoso que isto se tenha passado numa das cerimónias mais participadas da paróquia. A Igreja estava cheia, mas isso não se notava na colaboração. Como “responsável musical” (se assim se pode chamar) preferia ouvir uma Igreja inteira a cantar desafinada, mas pelo menos a cantar! Hoje cantou-se pouco e mal. Também me fez alguma impressão a fraca participação das crianças a nível de cânticos. Possibilitei um ensaio, no qual não compareceu uma única criança. Para mais estaria disponível, se solicitada, o que não aconteceu.

Para além da parte musical em si, outras me desagradaram… Vim a saber exactamente no momento da celebração que uma das crianças iria receber o Baptismo. Há cânticos específicos para esta cerimónia! Se necessário, teríamos de improvisar. Houve algo que falhou nesta organização. Não sei se a culpa foi minha, dos catequistas, dos familiares das crianças, ou em última instância do pároco. Mas a verdade é que algo falhou, e talvez seja de bom tom revermos todos em conjunto a nossa organização!

Outra situação: ainda não tinham batido as 11 horas na torre (os guitarristas encontravam-se ainda a afinar as cordas), e já tínhamos indicação para começar o cântico de entrada. Eu bem sei que é o presidente da celebração que “manda”, mas o respeito passa pela pontualidade, e começar antes da hora não é ser pontual.

Ainda falando em respeito, talvez seja importante os paroquianos saberem que para um instrumentista é difícil tocar sem “papel”. Logo, se alguém passa e a folha dos guitarristas cai, não tem mal nenhum: basta apanhar o caderno e colocá-lo novamente na estante. Claro que, se continuarem o seu caminho como se nada fosse, os instrumentistas vão enganar-se, pois não podem parar de tocar para apanhar as folhas!

Só mais um reparo em relação aos Escuteiros. Geralmente estão presentes nesta Eucaristia, e eu gosto de os ver lá. Às vezes até se colocam em posições que me incomodam, quando colocam as bandeiras nas laterais e impedem a minha visão sobre o altar, por exemplo. Mas eu não me queixo! Isso ultrapassa-se, porque a verdade é que gosto realmente de sentir que eles estão lá, que estão connosco, que todos juntos somos Igreja. Hoje, apenas os vi ao preparar a Procissão. O que se passou?

Não estou a criticar ninguém, estou apenas a partilhar com toda a paróquia a minha desilusão. Nesta cerimónia específica, não me senti “Igreja”.

Anónimo disse...

Por vezes as coisas correm menos bem. É assim nas nossas vidas, Filomena!
Não creio que tenha corrido mal; talvez menos bem. Deus quer a nossa colaboração e esforço. E houve essa colaboração. VAMOS EM FRENTE. Se nos unirmos ainda mais, faremos melhor.
Prefiro não me identificar.
PARABÉNS PELO TEU EXCELENTE TRABALHO.

Filomena disse...

Obrigada pela força!
Se evidencio o que está mal, é mesmo para que os erros não se repitam.
A próxima grande festa em conjunto com a catequese (Profissão de Fé) já está em preparação. Os catequisandos apareceram no ensaio; demonstraram boa vontade e até mesmo boa voz! Adivinha-se uma celebração participada, pelo menos por eles.
São estas pequenas coisas que nos dão ainda mais ânimo para a união e colaboração.

Anónimo disse...

o que falta aqui é o mesmo de á muitos anos atras! ENTRE-AJUDA entre o CORO E A CATEQUESE!!!

Filomena disse...

No tempo em que as pessoas que dinamizavam o coro e a catequese eram as mesmas, a entreajuda era mais fácil.
Agora há mais colaboradores e, consequentemente, mais ideias, nem sempre bem aceites por todos. Mas essa entreajuda tem-se sempre mantido, embora agora seja necessária mais organização. Realço o papel que o Conselho Pastoral Paroquial tem tido nesse aspecto, e que poderia ainda vir a ser mais explorado.

O espírito de fé é o mesmo e para o mesmo.
Podem existir por vezes pequenos desentendimentos, mas a colaboração coro-catequese é evidente. Basta olhar para tudo o que se tem feito nos últimos anos, e facilmente se comprova que ambos os movimentos caminham lado a lado, apoiando-se mutuamente no caminho da Salvação.

Jorge Cunha disse...

O que diz a Filomena é público e visível. Até este momento não houve qualquer pedido de colaboração da Catequese a que o Coro não tenha correspondido, sendo certo também que a Catequese tem participado nas actividades promovidas pelo Coro e para as quais foi solicitada.
É também verdade que o caminho a seguir passa pelo empenhamento de todos e cada um dos movimentos da Paróquia, pois que mais tarde ou mais cedo serão os movimentos dos leigos a ter que assegurar muitos dos serviços da Comunidade.
Tal só se pode conseguir se houver uma entre-ajuda efectiva entre todos.

Anónimo disse...

O problema da nossa paróquia reside no excesso de arrogância de determinadas pessoas que se auto-denominam diregentes catequeticos.
A fé deve ser partilhada e não apenas obdecida por uns e ordenada por outros.
Há muitas situações que deveriam ser revistas e corrigidas.
Todo o que é incomodo é afastado, o que revolta é ignorado e o que tem ideias é calado.
Segundo a vontade de alguns elementos da catequese, a fé deve ser modernizada... mas não até ao exagero!!
O coro sempre foi coerente com as suas ideias. Aí se denota a ascensão do coro e a regressão da catequese.
Para o coro apenas tenho uma palavra - Parabéns pelo trabalho elaborado até hoje e continuem assim.
Para a catequese - nunca é tarde para o sucesso aparecer. Têm de trabalhar em conjunto com a vila sem se sentirem superiores a ninguem.

Anónimo disse...

29 de Maio de 2008 14:29

Sr. anónimo não fale do que sabe,ou se sabe, sabe muito pouco..

Hélder Caetano disse...

Pois para mim o problema de nossa paróquia reside no facto de existirem pessoas mal formadas, ignorantes e sem coragem de darem a cara como o “Anónimo” … pessoas que não fazem nada, não mexem uma única palha para que as coisas possam melhorar e apenas sabem criticar os outros… apenas sabem apontar os defeitos… pessoas mesquinhas, invejosas, e com muitos outros adjectivos que nem vale a pena mencionar.

Vou falar por mim e apenas por mim… Trabalho nesta paróquia à cerca de 12 anos e sem dúvida que temos conseguido fazer um enorme trabalho… a uns anos a catequese não motivava; as crianças andavam lá obrigadas e apenas para fazer a Primeira-Comunhão… assim que era feita a primeira comunhão abandonavam a catequese e apenas voltavam à Igreja para o Crisma… dava jeito ter um padrinho e por ser padrinho... se calhar o ANONIMO até é uma dessas pesssoas!!!
Neste momento temos catequese para 10 anos e temos crianças e adolescentes que andam na catequese por gosto… que se divertem, que aprendem e que vivem a catequese. Os catequistas já não são vistos como os “seres maus” mas como AMIGOS. Pessoas que trabalham GRATUITAMENTE para que as crianças possam aprender o que é ser VERDADEIRAMENTE IGREJA. Pessoas que deixam a sua familia e a sua casa para que as crianças possam aprender bons valores...

Bem se vê que o ANONIMO não sabe como a catequese funciona… não temos “pessoas que se auto-denominam diregentes catequeticos”… temos um grupo de catequistas que se reúnem periodicamente para estudar estratégias a seguir… e para além disso temos pessoas que foram “eleitas” por todo o grupo de catequistas para nos representarem no Conselho Paroquial do Ferro.

Diz o nosso ilustre Anónimo que “Todo o que é incomodo é afastado, o que revolta é ignorado e o que tem ideias é calado.” Posso depreender por estas palavras que deve ser uma pessoa cheia de ideias e com enorme vontade de trabalhar… então porque não se junta a catequese e nos dá as suas ideias??? Tenho a certeza absoluta que se forem boas ideias o GRUPO DE CATEQUISTAS as vai aceitar… tenha coragem para isso….

E para variar mais um pouco não concordo quando diz que “Segundo a vontade de alguns elementos da catequese, a fé deve ser modernizada...” Não é uma questão de modernizar a fé… é uma questão de ter uma fé autêntica, viva, participativa e não uma fé “fechada”, com medo dos castigos de Deus, como antigamente. O Mundo evoluiu e a Igreja também tem que evoluir… dai o enorme sacrifício que temos feito para evoluir e temos conseguido… damos catequese de uma maneira mais dinâmica, realizamos passeios, caminhadas, encontros, acampamentos e sempre com o espírito de Jesus Cristo. E segundo deve também saber (peço desculpa se me engano pois se calhar nem a Igreja vai) este ano também estamos a dinamizar o Mês de Maria com os restantes organismos da nossa Paróquia

È pena que certas pessoas ainda tenham palas nos olhos e não vejam a evolução positiva da catequese… e apenas a queiram deitar a baixo.

Juro que gostava de saber o porquê disso??? Era bom que os catequistas fossem vistos como pessoas que trabalham para o bem de todos e não como “seres superiores” como refere o Anonimo…. Ninguém é superior a ninguém… É pena que existam pessoas que pensam assim...

Anónimo disse...

Bem desde já quero dizer a Filomena que faz muito bem em mostrar o seu descontentamento e, nesse descontentamento se auto-criticar. Considero essencial quem em qualquer organização os próprios colaboradores pensem sempre no que esta bem ou que esta mal, ate fazer uma auto-critica, pois só assim se consegue melhorar, e tenho a certeza que se todos fisessemos o mesmo tudo seria cada vez melhor. Já agora não posso comentar a celebração, pois não estive presente.

Em relação ao anónimo que diz haver falta de colaboração entre catequese e coro, eu só tenho a dizer lhe que acha isso e porque não esta presente em todos os momentos em que o coro e a catequese participam em conjunto. E digo-lhe ainda que dessa colaboração já saíram cerimónias extremamente agradáveis.

Para finalizar, gostava só de dizer ao Anónimo que comentou no dia 29 de Maio de 2008 pelas 14:29, que na catequese não há "chefes", mas sim pessoas VOLUNTARIAS que se empenham mais e pessoas VOLUNTARIAS que se empenham menos, dependendo da disponibilidade, e digo-lhe com toda a certeza que todos trabalham para o mesmo objectivo, passar a mensagem de Deus aos mais novos e interessados em ouvi-la. Eu sou catequista e sei muito bem o que digo.
Já agora gostaria que me esclarecesse uma pequenina questão se não incomodar muito. Quem são as determinadas pessoas, com excesso de arrogância, que se auto-denominam dirigentes catequéticos?

Gostaria de obter uma resposta, obrigado.

E aproveito também para dar os parabéns a catequese e ao coro por tudo o que têm feito, em colaboração e individualmente.

Nuno Tiago

Jorge Cunha disse...

Quero começar por dizer que subscrevo na íntegra tudo o que o Helder e o Nuno escreveram.
Efectivamente, nós os CATEQUISTAS esforçamo-nos muito, com prejuízo dos filhos, dos pais, enfim da família, para darmos o melhor que temos, sabemos e podemos aos catequisandos e, através deles, à comunidade em que trabalhamos.
Se é soberba e arrogância o nosso trabalho (as sessões de catequese, os passeios, as festas, a oração colectiva, os acampamentos, etc., etc., ....... etc.), então sím, nós somos soberbos e arrogantes.
Mas também somos muitos humildes para queremos aprender com quem sabe mais (e são muitos), é pena é que não apareçam para nos ensinar!
Claro que é muito mais fácil esconderem-se atrás da capa de "anónimo" e tudo criticarem, sem saber do que estão a falar, pois só por ignorância se pode dizer que os catequistas acham que "...a fé deve ser modernizada...". A Fé não se moderniza, é sempre a mesma. A forma de a celebrar, aprender e a viver é que é diferente, e isso sim pode ser modernizado.
Para terminar resta-me enaltecer aqueles que expõem as suas opiniões de cara levantada, usando o nome que os pais lhe deram e do qual devem ter muito orgulho.

Filomena disse...

"O Cardeal Patriarca de Lisboa defende que a catequese é uma componente
importante da formação dos cristãos, mas não pode ser concebida à imagem
de um modelo de ensino rígido. [...] D. José Policarpo sustentou que a catequese tem de se adaptar às novas
realidades e mudanças culturais, e mais do que um modelo de ensino deve
significar a iniciação a uma experiência de vida."

in Página1 - Jornal Online

Anónimo disse...

aos catequistas,anonimos e mais pessoas que fazem todos estes comentarios de criticarem tudo o que se faz de bem ou de mal nesta Paróquia penso que ja e tempo de parar com este lavar de roupa suja de cara tapada porque problemas todos nos temos seja em casa seja em organisaçõs de interesse publico como e a catequese uma vez que não e ás escondidas que se fazem as reuniõs de catequese penso que nos podemos reunir todos e assim podemos lavar a roupa e seca-la em casa porque e uma vergonha para a nossa paróquia onde á tanta gente com vontade de fazer o bem utilizar este meio de comunicação para mostrar a todo o mundo e dar a parecer que esta e uma terra de gentes que de civilizadas nada têm que a unica coisa que se faz de bem e criticar e contra atacar por amor de Deus parem JA XEGA VAMOS POR MÃOS AO TRABALHO E CONTAR COM AQUELES QUE QUEREM AJUDAR PORQUE OS OUTROS NÃO FAZEM CA FALTA NEM PARA EMPATAR ISTO PARA NÃO UTILIZAR PALAVRAS MENOS PROPIAS SÃO TIAGO

Anónimo disse...

Ora, muito bem! Deixemo-nos de "lavar roupa suja".
Parabéns aos Catequistas, Coro e restantes pessoas que, em todos os organismos da Igreja dão, VOLUNTÁRIAMENTE, o seu melhor!

Filomena disse...

Quando as coisas correm bem, também o devemos dizer.
A participação na Eucaristia de hoje (Profissão de Fé) já foi diferente. Claro que nunca há uma cerimónia perfeita, mas gostei.

Jorge Cunha disse...

Participei nas duas Eucaristias, (Primeira Comunhão e Profissão de Fé) e a diferença das celebrações foi evidente.
Pelos vistos o abanão que a Filomena deu à paróquia foi muito útil e resultou em cheio.
É assim que devem funcionar as comunidades.
Quando vemos que está mal, devemos dizê-lo sem vergonhas, e como fez a Filomena, também devemos elogiar o que corre bem. É verdade que não foi perfeito, mas perfeito só Cristo. Nós, os peregrinos deste Mundo, tentamos caminhar para essa perfeição para alcançarmos o que nos foi prometido, o Reino dos Céus.
De qualquer forma parabéns à Cristina, ao Nuno e ao Vitor, e a todos os que de alguma maneira contribuíram para que esta celebração tenha corrido da melhor forma possível.

Anónimo disse...

venho aqui tornar publico o meu agradecimento a todos os que me ajudaram de algum modo a organizar e arealizar a cerimonia da Profissão de Fé. Tive sempre alguém aquem recorrer quando me sentia perdida, e memo quando algumas vezes o desalento surgiu.
Agraceço ao coro a participação, a vossa voz trouxe alegria a esta festa.
claro que as coisas não correram da melhor maneira, eu queria mais, mais vivencia mais harmonia, e menos enganos, mas ninguém é perfeito e eu muito menos. empenhei-me para propocionar ao 6º ano uma cerimonia para recordarem, espero ter conseguido.

cristina costa

Anónimo disse...

vcs estao se dividindo e onde ha divisao nao ha deus